Gerson Camata foi assassinado a tiros, na última quarta-feira (26), na cidade de Vitória (ES)
Um crime bárbaro, que tirou a vida de um homem honrado e digno. Essas foram as palavras usadas pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, ao lamentar a morte de seu companheiro de partido, o ex-governador do Espírito Santo, Gerson Camata. Aos 77 anos, Camata foi assassinado a tiros, na última quarta-feira (26), em frente a um restaurante localizado na cidade de Vitória.
Governador do Espírito Santo entre os anos de 1983 e 1986, o político era filiado ao MDB desde 1980 e também exerceu três mandatos como senador, além de ter atuado como deputado federal, estadual e vereador.
O ex-governador também tinha formação em economia pela Universidade Federal do Espírito Santo e trabalhou como radialista na capital capixaba. Gerson deixa a mulher, Rita Camata, dois filhos – Enza Rafaela e Bruno – e uma neta.
“Camata foi barbaramente assassinado e tenho a certeza que o desejo de todos é que a justiça prevaleça diante desse crime. Muito além de um grande líder político, ele era também uma pessoa digna, que buscava fazer com excelência aquilo que lhe era proposto. Aos familiares e amigos próximos estendo todo meu sentimento e o desejo de que o conforto do nosso senhor Jesus Cristo esteja sobre cada um nesse momento de dor e pesar”, salienta Emanuel.
O crime
Camata, de 77 anos, foi assassinado na quarta-feira (26) com um tiro depois de uma discussão com um ex-assessor. O desentendimento foi causado por uma ação judicial movida pelo ex-governador, que resultou no bloqueio de R$ 60 mil da conta bancária do agressor.
O ex-assessor, Marcos Venício Moreira Andrade, de 66 anos, foi preso em flagrante e confessou o crime. Ele foi encaminhado para o presídio de Viana, na noite de quarta-feira.