A secretária municipal de Saúde, Ozenira Félix e o secretário interino de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Barros estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (02) para discutir uma possível implantação de barreiras sanitárias nas duas cidades. A reunião foi um pedido da secretária Ozenira e aconteceu na Secretaria de Saúde de Várzea Grande.
Ozenira disse que o encontro foi extremamente positivo e que ela aprendeu muito na ocasião. “O secretário Gonçalo tem muitas estratégias boas, que inclusive eu vou utilizar em Cuiabá. Eu vim aqui porque acho que temos que trabalhar em conjunto. Não adianta fazer uma barreira em Cuiabá e ficar uma parte aberta, assim como não adianta Várzea Grande fazer e nós não. Já havíamos conversado por telefone e hoje fizemos a primeira reunião e vamos tentar unificar esforços, utilizando as mesmas estratégias”, comentou.
Para os dois secretários de Saúde, o foco principal é o aeroporto. “Para nós, o ponto central para a realização da barreira sanitária é o aeroporto, porque é por onde chegam muitas pessoas dos mais diversos lugares. Enquanto não resolvermos a questão da barreira no aeroporto, também não adianta trabalharmos outros tipos de barreiras. O secretário já tem uma reunião marcada lá e vamos aproveitar esse momento para criar critérios e decidirmos discutir as ações a serem tomadas”, disse Ozenira.
O secretário Gonçalo também se mostrou bastante satisfeito com o encontro. “Foi uma reunião importante e satisfatória, pois Cuiabá e Várzea Grande são cidades irmãs. Neste momento precisamos de um planejamento estratégico, com medidas uniformizadas para que possamos buscar um controle ou pelo menos dificultar o avanço da terceira onda da Covid-19. Tratamos de algumas estratégias, principalmente sobre as barreiras sanitárias, visando a Copa América, se ela vier, pois temos que estar preparados. Vamos avançar nas tratativas em outra agenda com a secretária Ozenira, que se colocou à disposição para pensarmos e avançarmos em conjunto. Semana que vem vamos discutir a situação do aeroporto, que será muito importante nessa questão da barreira e também os pontos de entrada terrestres em Cuiabá e Várzea Grande. Vamos decidir as medidas de acordo com a evolução da contaminação. Vamos usar todas as informações que temos das duas cidades, para trabalharmos em conjunto e tentar barrar um pouco a evolução dessa doença”, afirmou Gonçalo.