Chapada dos Guimarães, um dos principais pontos turísticos mato-grossenses, comemora 67 anos como município (embora a fundação de seu núcleo original tenha sido em 1751), nesta sexta-feira (31.07).
Por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, o Governo restaura 44 quilômetros da rodovia MT-251, ligando o município à capital, entre o Trevo do Manso (entroncamento da MT-351) e cachoeira “Cachoeirinha”. Os serviços englobam recuperação asfáltica, limpeza (roçada) e sinalização.
Já foram refeitos 20 quilômetros de asfalto – o restante está em andamento. Atualmente, é feita a roçada dentro do Parque Nacional, no sentido Cachoeirinha-Cuiabá. A conclusão está prevista para o final de outubro deste ano.
Revitalização da MT 251,ligando Cuiabáa Chapada dos Guimarães – Tchelo Figueiredo
Em dezembro do ano passado, o governador Mauro Mendes entregou os 23 quilômetros restantes da pavimentação da MT-020, entre Chapada dos Guimarães e o Distrito de Água Fria, com acesso à Lagoa do Manso. Antigo sonho dos moradores do distrito chapadense, a obra foi em parceria com o Prodestur (Programa de Desenvolvimento Sustentável do Turismo), por meio da Sedec (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico).
Também pela parceria Ministério do Turismo e Sedec, estão previstas mais duas obras para Chapada dos Guimarães: reforma e construção no entorno da Praça Dom Wunibaldo, cujo projeto está sendo concluído; e a portaria do Parque Nacional, com licitação em programação.
Rodovia Chapada – Distrito de Água Fria totalmente asfaltada -Mike Toscano
Turismo
Localizada a 67 km de Cuiabá, Chapada dos Guimarães, com 19.752 habitantes, tem no turismo uma de suas principais riquezas. É conhecida internacionalmente por suas dezenas de cachoeiras, pelo Mirante do (simbólico) Centro Geodésico da América do Sul, Portão do Inferno, Morro de São Jerônimo, Cidade de Pedra, Gruta da Lagoa Azul, Paredão do Eco, Caverna Aroe Jari.
Recebe anualmente milhares de visitantes (do estado, do país e do mundo) seja para visitar sua bicentenária Igreja de Santana do Santíssimo Sacramento (de 1779), para assistir ao Festival de Inverno ou ao desfile do Bloco do Karuá, para ouvir histórias sobre o Pé de Garrafa, frequentar seus inúmeros restaurantes ou simplesmente apreciar, caso tenha chovido, um duplo arco-íris.
Economia
Embora seja mais conhecida pela sua riqueza turística, é o setor agropecuário o que mais pesa na composição de seu PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 693,5 milhões, respondendo por 37,2% deste total. É seguido por serviços (22,2%), indústria (19,9%), administração pública (16,1%) e impostos (4,6%). O PIB per capita é de R$ 36.407,06 (dados do IBGE de 2017).
Com sua altitude e clima ameno (quando comparado ao cuiabano), produz banana, limão, mamão, manga (3º produtor estadual), tangerina, abacaxi, melancia, tomate e mandioca, além de algodão herbáceo (18,9 mil toneladas avaliadas em R$ 48,94 milhões), milho (120 mil toneladas, R$ 44,39 milhões) e soja (95,43 mil toneladas, avaliadas em R$ 81,9 milhões, em 2018).