Censo revela mais de 18 mil pessoas vivendo em domicílios coletivos em Mato Grosso

Mato Grosso garante mais de mil novas moradias para famílias de baixa renda
Mato Grosso garante mais de mil novas moradias para famílias de baixa renda Foto Canva

Um novo olhar sobre a realidade habitacional em Mato Grosso foi apresentado pelo Censo Demográfico 2022. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, mais de 18 mil pessoas no estado viviam em domicílios coletivos no ano passado. Essa categoria inclui diversos tipos de estabelecimentos, como penitenciárias, asilos, abrigos e alojamentos.

O perfil da população que reside em domicílios coletivos em Mato Grosso apresenta características marcantes. A maior parte dos moradores (8.853 pessoas) está em penitenciárias ou centros de detenção, evidenciando a alta concentração de pessoas privadas de liberdade no estado.

Homens representam a maioria da população em domicílios coletivos, com exceção dos asilos, onde as mulheres são maioria. Essa diferença se explica pela maior expectativa de vida das mulheres e pela concentração da população idosa feminina em instituições de longa permanência.

Desafios e desigualdades

O Censo 2022 também revelou dados sobre a escolaridade da população em domicílios coletivos. A taxa de analfabetismo entre os moradores de penitenciárias, por exemplo, foi de 6,6%, ligeiramente inferior à média nacional. No entanto, a concentração de jovens adultos nessa faixa etária, entre 20 e 39 anos, chama a atenção para a necessidade de políticas públicas que promovam a educação e a ressocialização dessas pessoas.

O que significa viver em um domicílio coletivo?

Viver em um domicílio coletivo implica em uma série de desafios e particularidades. A falta de autonomia, a convivência com um grande número de pessoas e as regras institucionais são algumas das características desse tipo de moradia. Além disso, a população que vive em domicílios coletivos enfrenta desafios específicos, como a dificuldade de acesso ao mercado de trabalho e a falta de oportunidades.

Jornalista apaixonada por astrologia, bem-estar animal e gastronomia. Atualmente, atuo como redatora no portal CenárioMT, onde me dedico a informar sobre os principais acontecimentos de Mato Grosso. Tenho experiência em rádio e sou entusiasta por tudo que envolve comunicação e cultura.