Chega o primeiro eclipse da série Virgem-Peixes que, embora não esteja em vigor até o próximo ano, vem nos contar do que se trata. Será um eclipse parcial de Lua Cheia em Peixes em oposição ao Sol em Virgem, indicando que continuaremos trabalhando o eixo nodal Áries-Libra que tem a ver com os laços e refletindo também a relação que temos com nós mesmos, mas de um lado muito mais íntimo, interno.
Continuaremos falando sobre rotinas, como administramos os hábitos diários, o equilíbrio. Visualizaremos aquelas repetições ou hábitos que não nos levam a lugar nenhum: isso, lá fora. Por ser um eclipse lunar, fala de nossas emoções, de nosso interior, de dissolver questões do passado que podem trazer angústia ou confusão.
Este eclipse ocorre no grau 25 de Peixes em conjunto com o planeta Netuno, ou seja, será um movimento bastante intenso e profundo. A partir de agora, aquelas pessoas que têm um forte Virgem ou Peixes vão sentir isso; mas se não, observe em que área do seu Mapa Natal está o grau 25 de Peixes porque lá haverá algo que vai se mover.
Superlua e Eclipse parcial se encontram nesta Terça (17); Confira os Detalhes
Nesta terça-feira (17), os amantes da astronomia terão a oportunidade de testemunhar um fenômeno raro: um eclipse lunar parcial ocorrendo durante uma Superlua.
Essa combinação estelar acontece aproximadamente um mês depois da impressionante Superlua azul de agosto. As Superluas são eventos lunares notáveis, pois o satélite está em seu ponto mais próximo da Terra, conhecido como perigeu. A órbita da Lua ao redor do nosso planeta não é perfeitamente circular, mas elíptica, o que faz com que a Superlua seja visivelmente maior e mais brilhante do que o normal.
Uma Lua cheia que se encontra a pelo menos 90% do perigeu é considerada uma Superlua. Nesse período, a Lua pode parecer até 14% maior e 30% mais luminosa em comparação com quando está em seu ponto mais afastado, o apogeu, que fica a cerca de 405.500 quilômetros da Terra.
O eclipse lunar parcial ocorre quando apenas uma fração do satélite é obscurecida pela sombra da Terra. Eclipses lunares se formam quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, bloqueando parte da luz solar que normalmente atinge o satélite. Esse fenômeno só é possível durante a fase cheia da Lua.
No caso de um eclipse lunar total, a Lua fica completamente coberta pela sombra terrestre. Já no eclipse parcial, apenas uma seção da Lua é envolta pela sombra, criando a aparência de uma “mordida” no satélite.
Para esta terça-feira, o eclipse parcial não deve ser muito marcante. No auge do fenômeno, apenas cerca de 3,5% da superfície da Lua será obscurecida.