Depois de 36 anos, a Argentina conquistou o título da Copa do Mundo e colocou a sua terceira estrela de em cima do escudo da Federação Argentina de Futebol, coroando um reinado de Lionel Messi junto com os seus companheiros.
Mas além da atuação do extraterrestre, devemos também exaltar a participação de outro Lionel, o Lionel Scaloni, que foi extremamente inteligente em armar a sua seleção de acordo com cada adversário que enfrentou, depois da derrota para a Árabia Saudita.
O fato de Scaloni ter a inteligência que outros técnicos da Copa do Mundo não tiveram com as suas seleções e a sintonia que o time dentro de campo teve com a sua torcida nas arquibancadas deram um gosto a mais para os argentinos.
Em uma atuação impressionante durante toda a Copa do Mundo, a torcida argentina entendeu que era o momento de ficar ao lado do inteligente técnico argentino, dando as mãos a um time que até certo momento pareceu desacreditado.
Para mim, a Argentina ganhou a Copa quando Scaloni trocou o badalado Lautaro Martínez pelo jovem Julian Alvarez, que foi um dos destaques dos Hermanos nessa Copa do Mundo e Lautaro provou que não seria capaz de ter o mesmo sucesso nos minutos finais da grande decisão.
Scaloni teve com a Argentina a audácia e a coragem que Tite não teve com a Seleção Brasileira, principalmente na troca de centroavante, coisa que o Tite não fez com Raphinha, um dos piores da nossa seleção nessa competição.
O que nos resta é sentir raiva, como eu estou sentindo ainda, admirar Lionel Messi como um dos gênios do futebol (obviamente atrás do Rei Pelé) e o aprendizado do que um técnico não pode ter para comandar a maior seleção desse planeta.
Para 2026, precisamos ter coragem e jogar como Brasil, como a Argentina fez jogando como Argentina. Catimbando, colocando o jogo como quis e acima de tudo respeitando as decisões de um técnico corajoso e que depois de ser um interino, entra para a seleta lista de campeões mundiais.
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