A nona edição do Festival de Cinema do Brics começa nesta sexta-feira em Fortaleza e segue até domingo, reunindo sessões gratuitas de filmes, debates e encontros institucionais entre representantes do audiovisual dos países participantes.
A aliança Brics reúne economias emergentes como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de integrações mais recentes como Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Indonésia.
A programação inclui 16 títulos entre longas e curtas de ficção, documentário e animação, com produções recentes de Brasil, China, Índia, África do Sul, Rússia, Indonésia e Emirados Árabes Unidos.
A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes de cada sessão na bilheteria física do Cinema do Dragão.
A abertura acontece no Centro Dragão do Mar, às 19h, com a exibição do longa cearense Morte e Vida Madalena, dirigido por Guto Parente. A obra acompanha uma produtora de cinema que enfrenta simultaneamente o luto pelo pai, a gravidez avançada e a condução de uma ficção científica repleta de contratempos.
Também está prevista a pré-estreia do documentário Guarde o Coração na Palma da Mão e Caminhe, dirigido por Sepideh Farsi, que registra a conexão da realizadora com uma mulher palestina em Gaza que documenta a rotina sob bombardeios.
Pela manhã, o festival promove painéis dedicados a estratégias de cooperação internacional e fortalecimento de políticas públicas voltadas ao audiovisual.
Festival
A edição deste ano é organizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, reforçando o intercâmbio cultural entre países do Sul Global e ocorrendo simultaneamente ao Mercado das Indústrias Criativas do Brasil.
Criado em 2016, o Festival de Cinema do Brics é itinerante e realizado pelo país que assume a presidência do bloco. A edição brasileira de 2025 integra as ações da Presidência Pro Tempore do Brasil, reforçando o compromisso com a ampliação das relações culturais.
