O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil deve encerrar o atual mandato presidencial com a menor inflação registrada na história nacional. A declaração ocorreu durante a 6ª plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável.
Haddad ressaltou que o indicador acumulado em 12 meses permanece em 4,5%, segundo o IPCA-15, e destacou que o país combina inflação reduzida com a menor taxa de desemprego desde o início da série do IBGE, atualmente em 5,4%.
Para o ministro, programas voltados ao agronegócio, como o Plano Safra e o Pronaf, contribuíram para conter aumentos nos preços dos alimentos. Ele argumentou que o cenário favorável ocorre mesmo diante de políticas de valorização do salário mínimo.
O ministro também lamentou a pouca repercussão sobre os resultados econômicos, citando o investimento recorde em infraestrutura, que somou R$ 261 bilhões em 2024. Haddad mencionou ainda a valorização do mercado acionário e a queda do dólar, atualmente em torno de R$ 5,30.
Sobre metas fiscais, afirmou que o déficit do atual governo será 70% menor que o do mandato anterior e destacou a transparência das contas públicas, o que, segundo ele, mantém o país entre os principais destinos globais de investimento estrangeiro.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reforçou que a economia avança de maneira sustentável e citou iniciativas do Conselhão, como a proposta de registro eletrônico de duplicatas. Ela também destacou os efeitos esperados da isenção de imposto de renda para salários de até R$ 5 mil e defendeu mudanças na escala de trabalho 6 por 1.
O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin acrescentou que setores industriais, especialmente o automobilístico, estão ampliando ou retomando suas linhas de produção.





















