As defesas de Jair Bolsonaro e de outros condenados pela trama golpista reagiram à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que ordenou a execução imediata das penas do núcleo principal do caso.
O despacho também definiu onde os sete réus devem iniciar o cumprimento das condenações.
Posicionamentos das defesas
Jair Bolsonaro
Os advogados do ex-presidente afirmaram ter sido surpreendidos pela ordem de execução e sustentaram que ainda cabe a apresentação de embargos infringentes antes do trânsito em julgado da pena de 27 anos e três meses. A defesa argumentou que precedentes do tribunal indicam que esse tipo de recurso deve ser recebido antes da conclusão definitiva do processo.
Braga Netto
A defesa do general classificou a decisão como motivo de indignação e afirmou que a condenação é injusta e não condiz com as provas do processo. Os advogados disseram que continuarão adotando medidas jurídicas no Brasil e no exterior.
Augusto Heleno
Representantes do general declararam profunda indignação e alegaram que o processo teria sido influenciado por fatores políticos. A defesa reafirmou a inocência do réu e prometeu seguir buscando a anulação da ação.
Anderson Torres
A defesa do ex-ministro disse receber a decisão com serenidade, reiterando que ele não participou da articulação golpista. Os advogados lamentaram que provas apresentadas pela equipe não teriam sido consideradas ao fixar a pena de 24 anos.
A reportagem segue em busca de posicionamento das defesas de Paulo Sergio Nogueira e Almir Garnier.




















