Hospital Regional de Rondonópolis realiza primeira biópsia cerebral na unidade

Cirurgia durou cerca de duas horas e foi bem-sucedida; o paciente apresenta quadro de saúde estável

Fonte: Ana Lazarini | SES-MT

Cirurgia durou cerca de duas horas e foi bem-sucedida  - Foto por: SES-MT
Cirurgia durou cerca de duas horas e foi bem-sucedida - Foto por: SES-MT

O Hospital Regional de Rondonópolis realizou a primeira neurocirurgia estereotáxica para biópsia cerebral na unidade. A cirurgia durou cerca de duas horas e foi bem-sucedida. O paciente segue internado em observação e apresenta quadro de saúde estável.

O procedimento é considerado de alta complexidade e indicado para casos em que a retirada do tumor possa causar muitos danos sensoriais devido à localização no cérebro. Neste contexto, é indicada a biópsia cerebral para análise do material e seguimento para quimioterapia.

“Para a realização deste tipo de procedimento, utilizamos o sistema de biópsia estereotáxica, que é acoplado na cabeça do paciente com anestesia local, e logo após fazemos uso de exames de imagem. Localizamos o ‘alvo’ que vai ser biopsiado e a retirada deste alvo precisa ser muito bem traçada”, explicou o médico neurocirurgião Felipe Bastos.

Para a diretora do Hospital Regional de Rondonópolis, Milena Polizel, a realização do procedimento demonstra o comprometimento da equipe que atua na unidade.

“É um procedimento muito delicado e que a nossa equipe desenvolveu com maestria. A equipe do Hospital Regional está de parabéns por dar resolutividade a procedimentos complexos como esse”, acrescentou.

A biópsia foi realizada pela equipe de neurocirurgia do Hospital Regional de Rondonópolis, que também é composta pelos médicos neurocirurgiões Gabriel Chaves e Edilson Marques. A equipe conta com o suporte da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neurológica da unidade.

“O Hospital Regional de Rondonópolis vem reestruturando os atendimentos de alta complexidade desde 2019. Aos poucos, aumentamos a oferta dos procedimentos de alta complexidade, fato que reduz a transferência de pacientes para a realização de procedimentos em outros municípios e regiões. Isso dá mais qualidade de vida aos pacientes da região sul do estado”, concluiu a secretária adjunta de gestão hospitalar da SES, Caroline Dobes.