Senado se ilumina de verde para conscientizar sobre asfixia perinatal e doação de órgãos

O Senado Federal ficará iluminado de verde, desta sexta-feira (24) até quarta-feira (29)

Fonte: CenárioMT com inf. Agência Senado

senado se ilumina de verde para conscientizar sobre asfixia perinatal e doacao de orgaos
Roque de Sá/Agência Senado

A cúpula e o edifício principal do Senado Federal serão iluminados com a cor verde, a partir desta sexta (24) até quarta-feira (29), em apoio ao Mês de Conscientização da Asfixia Perinatal, também chamado Setembro Verde Esperança. A iniciativa da iluminação é da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). No mesmo período a iluminação verde apoiará a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, atendendo aos pedidos do senador Nelsinho Trad (PSD-MS) e do Ministério da Saúde.

Pesquisas apontam que a asfixia perinatal representa a terceira principal causa de morte em recém-nascidos no mundo inteiro e está entre as principais causas de sequelas neurológicas graves, como paralisia cerebral, cegueira ou surdez em bebês, ressalta Mara Gabrilli.

— Apesar do profundo impacto socioeconômico causado por essa doença em nosso país, a asfixia perinatal ainda é desconhecida por grande parte da população, situação que acaba dificultando a busca pelo diagnóstico e tratamento adequado. Por isso, a necessidade de maior divulgação e ampliação do conhecimento entre os públicos especializado e comum — afirma a senadora.

Doação de órgãos

A cor verde visa também conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos. O senador Nelsinho Trad reforça a importância da Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, promovida pelo Ministério da Saúde.

— O intuito é fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto. Hoje, no Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Um único doador pode salvar dez vidas — diz Nelsinho Trad.

Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou três motivos principais para a alta taxa de recusa à doação, que não ocorre só no Brasil: incompreensão da morte encefálica, falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e religião.

Para quem quiser ser doador, basta comunicar sua família do desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar.