As provas discursivas do Concurso Público Nacional Unificado de 2025 serão aplicadas neste domingo sob um esquema robusto de monitoramento, com o material guardado por forças de segurança e distribuído a partir de unidades da Polícia Rodoviária Federal. A operação nacional envolve mais de 22 mil profissionais encarregados da vigilância, logística e transporte dos malotes em todo o país.
A atuação é coordenada pelo Ministério da Gestão e da Inovação, pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, pela Enap e pela FGV, com apoio da Polícia Federal, da PRF, da Abin, da Força Nacional, do Inep e de forças de segurança estaduais. Entre os mobilizados, 11 mil pertencem a corporações policiais.
Vigilância 24h
A maior parte das provas está armazenada em bases da PRF, onde permanece sob monitoramento contínuo até a distribuição para 228 municípios. Na manhã de domingo, os malotes seguem para 290 polos de aplicação, e o recolhimento para digitalização e correção ocorre ainda no mesmo dia. O armazenamento em estruturas federais visa aumentar a proteção da etapa discursiva e reduzir riscos no trajeto.
Candidatos isolados
A logística também foi planejada para garantir o acesso de candidatos em regiões remotas. No Amapá, malotes serão escoltados até Oiapoque para atender duas participantes, e situações semelhantes se repetem em municípios como Uruguaiana, Breves e outros locais onde há até dez inscritos. A diretriz é assegurar a participação mesmo de quem vive em áreas de difícil acesso.
Segurança como eixo central
Assim como na primeira edição do CNU, a prova discursiva mantém o modelo de governança integrada. A FGV atua com órgãos de segurança estaduais e federais para monitorar cada etapa, com acompanhamento em tempo real pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, em Brasília.
42 mil candidatos na disputa
Cerca de 42 mil classificados farão a prova simultaneamente em todos os estados e no Distrito Federal. A definição dos polos levou em conta critérios de acessibilidade e redução de deslocamentos. Nesta segunda edição, o governo busca consolidar o formato unificado de concursos como forma de ampliar eficiência e diversidade na seleção de novos servidores.






















