A audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso para discutir soluções para os problemas da BR-251, região do Portão do Inferno, trouxe várias ideias executáveis.
Entre elas, construção de nova rodovia, asfaltamento da estrada que passa pela Água Fria, abertura de túnel pelos rochedos do paredão e até a demolição do pontilhão que ameaça cair.
Apenas a instalação de telas de proteção continua em execução no local. Mas segundo especialistas ouvidos no debate, isso pode ser apenas uma medida paliativa, que não garante segurança total.
O deputado estadual Wilson Santos (PSD), requerente da audiência e morador da Chapada, cobrou mais celeridade. Disse que espera da Sinfra uma definição do que será feito antes da realização da próxima audiência, que deve ocorrer na Chapada dos Guimarães após o carnaval.
Até agora, o que se sabe é que o trecho ficará aberto ininterruptamente de sexta (9/02) até a quarta-feira de cinzas (14/2).
Porém, só podem trafegar veículos leves, de até 3,5 toneladas, sem reboque ou semi reboque. Isso tem atrapalhado o abastecimento da cidade e impedido estudantes universitários de chegarem à Cuiabá.
O trajeto via Campo Verde, apontado como alternativa pela Sinfra, aumenta a viagem em mais de 200 km e inviabiliza financeiramente quem depende do transporte público.
A solução para os problemas da BR-251, região do Portão do Inferno, ainda é indefinita. A Sinfra deve apresentar uma definição em breve, mas as opções apresentadas na audiência pública têm limitações que precisam ser consideradas.