Os poluentes presentes na fumaça ajudam a deixar a pele mais seca e irritada, explica a Médica pós-graduada em dermatologia, Dra. Nicolly Machado.
Em agosto deste ano, o Brasil registrou 68.635 queimadas, o maior número para o mês desde 2010, quando houve 91.085 casos. Comparado ao ano passado, com 28.056 focos em agosto, houve um aumento de 144%.
A Prefeitura de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (11), a criação de um comitê de crise para enfrentar os problemas causados pela baixa umidade do ar, que será acionado sempre que a temperatura atingir 32°C. Este mês a cidade ficou no topo do ranking mundial de poluição do ar, segundo a agência suíça IQAir.
De acordo com a Médica Pós-graduada em dermatologia Dra. Nicolly Machado, a qualidade do ar afeta diretamente a saúde da pele.
“A qualidade do ar influencia muito a saúde da pele, fumaça de incêndios e ar poluído podem deixar a pele ressecada, irritada e até causar coceira ou inflamações, como dermatites”.
“Os poluentes presentes nessas fumaças também aceleram o envelhecimento, fazendo aparecer rugas e manchas mais cedo, além disso, o ar seco deixa a pele mais vulnerável a alergias e infecções”, explica.
1. Hidrate bem a pele: Use cremes hidratantes com ingredientes como ácido hialurônico e ceramidas, que ajudam a manter a barreira protetora da pele;
2. Lave o rosto regularmente: Limpe a pele duas vezes ao dia para remover poluentes e evitar obstrução dos poros;
3. Use protetor solar: Mesmo em dias sem sol, ele ajuda a criar uma barreira contra poluentes e radiação;
4. Beba bastante água: A hidratação de dentro para fora é essencial para manter a pele saudável;
5. Evite esfoliações excessivas: Em tempos de ar seco e poluição, esfoliar demais pode deixar a pele mais sensível e exposta.