O mercado de soja no Mato Grosso, principal estado produtor do grão, não registrou novos negócios nos últimos dias, mas os preços deram sinais de recuperação, revertendo parcialmente as perdas anteriores. Este cenário contrasta com o observado em outros estados produtores, onde as negociações estão praticamente paradas.
Rio Grande do Sul: Preços estagnados e sem negócios
No Rio Grande do Sul, a situação é semelhante, com preços da soja estacionados e poucas transações sendo realizadas. Segundo informações da TF Agroeconômica, as cotações para setembro ficaram em torno de R$ 131,70, com pagamento previsto para o final do mês. No interior do estado, os preços seguiram o padrão de cada região, variando entre R$ 124,00 e R$ 125,00 nas fábricas, enquanto em Panambi, a saca foi cotada a R$ 113,00.
Santa Catarina e Paraná: Mercado estagnado
Em Santa Catarina, tanto os preços quanto os negócios continuam paralisados. A falta de atividade reflete a baixa expressão dos produtores, que estão reticentes em negociar, esperando por uma recuperação nos valores. O preço no porto foi de R$ 124,00, com Chapecó a R$ 117,00.
No Paraná, a situação é parecida, com preços congelados e negócios escassos. Alguns interpretam essa falta de movimento como uma estratégia para manter os preços sob controle pela oferta, enquanto outros esperam por uma alta que ainda não se concretizou. No porto de Paranaguá, a soja foi cotada a R$ 130,00, enquanto no interior, os valores giraram em torno de R$ 119,00 por saca, com entrega e pagamento previstos para maio de 2024.
Mato Grosso do Sul: Pequenos volumes movimentam o Mercado
No Mato Grosso do Sul, o mercado registrou algumas transações pontuais, com pequenos volumes sendo negociados. Os preços subiram ligeiramente, refletindo um esforço dos produtores para manter suas propriedades em funcionamento. Em Dourados, a saca foi cotada a R$ 120,00.
Mato Grosso: Preços em recuperação, mas negócios estagnados
No Mato Grosso, embora não tenham sido registrados novos negócios, os preços da soja apresentaram uma recuperação significativa. Apesar de ainda não atingirem níveis ideais, as cotações melhoraram em comparação às semanas anteriores. O mercado está respondendo lentamente às novas informações do USDA e à valorização do dólar frente ao real, o que contribui para tornar os preços mais atraentes, mesmo em um contexto ainda frágil.
Essa recuperação de preços, sem dúvida, traz um alívio para os produtores mato-grossenses, que continuam aguardando por melhores condições de mercado para retomar as negociações de forma mais ativa.