CNA discute melhorias na lei de proteção de cultivares para fortalecer o setor agrícola

Atualizações visam garantir inovação, transparência e remuneração justa aos obtentores de novas cultivares

Fonte: CenarioMT

Sorriso lidera exportações em Mato Grosso, impulsionada pela soja
Sorriso lidera exportações em Mato Grosso, impulsionada pela soja Foto Canva

As comissões nacionais que tratam das culturas agrícolas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniram nesta semana para avaliar melhorias na Lei de Proteção de Cultivares (9.456/1997). A legislação atual protege os direitos de propriedade intelectual de melhoristas e obtentores de novas cultivares, incentivando o desenvolvimento de plantas agrícolas e ornamentais com melhor desempenho.

Representantes de diversas cadeias produtivas, como café, cana-de-açúcar, cereais, frutas, hortaliças e flores, debateram pontos da lei que poderiam ser atualizados para prevenir a concentração de mercado, garantir transparência no acesso às tecnologias e assegurar uma remuneração adequada aos obtentores.

Segundo a assessora técnica da CNA, Letícia Barony, o texto normativo deve garantir que as cultivares sejam distintas, homogêneas e estáveis ao longo das gerações, proporcionando segurança tanto para produtores quanto para obtentores.

Durante as reuniões, a CNA reforçou a importância da legislação para fomentar o desenvolvimento de cultivares mais eficientes, enquanto os presidentes das comissões destacaram a relevância de garantir materiais genéticos de qualidade para os produtores. O debate segue em busca de um consenso que contemple as necessidades de todas as cadeias produtivas e fortaleça a inovação no setor agrícola.

Formado em Jornalismo, possui sólida experiência em produção textual. Atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT, onde é responsável por criar conteúdos sobre política, economia e esporte regional. Além disso, foca em temas relacionados ao setor agro, contribuindo com análises e reportagens que abordam a importância e os desafios desse segmento essencial para Mato Grosso.