Campo Novo do Parecis vira capital do etnoturismo em MT

Projeto aprovado na ALMT reconhece o município como referência em turismo indígena e segue para sanção do governador.

Fonte: da Redação

Campo Novo do Parecis vira capital do etnoturismo em MT
Campo Novo do Parecis vira capital do etnoturismo em MT - Foto: ALMT

O que muda para o turismo cultural no estado? A Assembleia Legislativa aprovou, em segunda votação, o projeto que reconhece Campo Novo do Parecis como Capital do Etnoturismo do Estado de Mato Grosso. A proposta agora segue para sanção do governador Mauro Mendes.

Reconhecimento oficial fortalece o etnoturismo

O Projeto de Lei nº 1364/2025 consolida o município como referência no etnoturismo, modalidade que une turismo cultural indígena, preservação ambiental e desenvolvimento econômico. A iniciativa posiciona Campo Novo do Parecis no cenário estadual e nacional, ampliando a visibilidade de seus atrativos e das comunidades tradicionais.

Segundo o autor da proposta, o reconhecimento cria um ambiente mais favorável para investimentos, organização do setor e divulgação do turismo de base indígena, com impacto direto na economia local.

Potencial indígena e natural

Campo Novo do Parecis abriga mais de 10 aldeias indígenas, muitas localizadas às margens de rios de águas cristalinas. O território reúne cachoeiras, balneários e sítios históricos que formam um dos maiores potenciais de turismo indígena do país.

Principais atrativos do município

  • Cachoeira Salto Utiariti, em terra indígena Paresí, com relevância histórica e cultural;
  • Ponte de Pedra, considerada sagrada pelo povo Haliti;
  • Salto Belo, voltado a atividades de aventura;
  • Aldeia Wazare, referência em etnoturismo;
  • Balneários Rio Verde e do Hawaii, além de outras cachoeiras e aldeias tradicionais.

Impacto social e políticas públicas

A aprovação do título reforça políticas públicas voltadas ao turismo sustentável e à geração de renda, com protagonismo das comunidades indígenas. O etnoturismo é visto como ferramenta de valorização cultural, respeito às tradições e promoção do conhecimento.

O projeto também presta homenagem ao legado do cacique Xiru, do povo Paresí, apoiador da iniciativa e defensor do turismo cultural como caminho para autonomia e preservação ambiental.

Comente sua opinião! Você acredita que o etnoturismo pode impulsionar o desenvolvimento sustentável no estado?

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Criador de conteúdo especializado em jogos, tecnologia e notícias de Mato Grosso, é redator no CenárioMT e atua também como analista de TI. Desenvolve projetos de game design no tempo livre. Contato para pautas sobre Mato Grosso: [email protected]