O solo é a base da alimentação, reservatório estratégico para armazenamento de água, nutrientes e outros elementos importantes na preservação da vida, dos ecossistemas e do ciclo biogeoquímico. “Estima-se que, no mundo, cerca de 33% das terras apresentam algum tipo de degradação. A erosão hídrica, acelerada pelo uso e manejo inadequados do solo, já é considerada como um dos mais graves problemas ambientais que a humanidade enfrenta. No Brasil estas áreas contabilizam aproximadamente 22% do território nacional e estão ocupadas, principalmente, com pastagens com variados níveis de degradação. Em um cenário de crescimento da população mundial e de aumento da demanda por produtos
O solo é a base da alimentação, reservatório estratégico para armazenamento de água, nutrientes e outros elementos importantes na preservação da vida, dos ecossistemas e do ciclo biogeoquímico. “Estima-se que, no mundo, cerca de 33% das terras apresentam algum tipo de degradação. A erosão hídrica, acelerada pelo uso e manejo inadequados do solo, já é considerada como um dos mais graves problemas ambientais que a humanidade enfrenta. No Brasil estas áreas contabilizam aproximadamente 22% do território nacional e estão ocupadas, principalmente, com pastagens com variados níveis de degradação. Em um cenário de crescimento da população mundial e de aumento da demanda por produtos agropecuários e florestais, a pressão sobre os recursos solo e água se intensifica ainda mais, podendo levar o mundo a um quadro de extrema instabilidade, se nada for feito”, revela o pesquisador Aluísio Granato de Andrade,da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ).
Apesar de sua tradição agrícola, o Brasil carece de legislação específica e políticas públicas abrangentes e efetivas para reverter a degradação e promover o manejo sustentável em larga escala. Para suprir essa lacuna, iniciativas estaduais vêm sendo empreendidas há décadas com bons resultados e aprendizados relevantes para embasar ações de âmbito nacional.
Com intuito de sistematizar essas informações e subsidiar a formulação de uma política pública relevante que contemple as especificidades regionais do país, a Embrapa realiza o projeto “Construção Participativa do Plano Nacional de Gestão Sustentável de Solo e Água – PlanoSoloÁguaBR”, coordenado pelo pesquisador Aluísio Andrade. As informações estão sendo prospectadas por meio de eventos de capacitação e trocas de experiências reunindo atores das distintas regiões brasileiras, que trazem suas reflexões sobre lições aprendidas e compartilham ideias e percepções sobre ações prioritárias à construção participativa do Plano.
O projeto estabeleceu uma rede com mais de 200 pessoas que atua com o tema nas secretarias estaduais de agricultura e meio ambiente, instituições de pesquisa e extensão rural, universidades, ONGs, organizações de agricultores, centros de pesquisa da Embrapa, comitês de bacias hidrográficas, dentre outros, unidas com o mesmo objetivo: somar esforços para elaboração do PlanoSoloÁguaBR e, dessa forma, contribuir para a promoção da gestão sustentável do solo e da água no país.
Para a pesquisadora Helga Restum Hissa, da Embrapa Solos, a construção de baixo para cima e a rede são elementos centrais para sensibilizar os tomadores de decisão e a sociedade no apoio à ascensão da proposta na agenda política.
A sistematização das contribuições coletadas nos Workshops virtuais realizados com atores das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste está em curso. No próximo dia 22/10, a partir das 15h ocorrerá o Workshop da Região Norte no link https://meet.google.com/ryy-vzkv-aix
e florestais, a pressão sobre os recursos solo e água se intensifica ainda mais, podendo levar o mundo a um quadro de extrema instabilidade, se nada for feito”, revela o pesquisador Aluísio Granato de Andrade,da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ).
Apesar de sua tradição agrícola, o Brasil carece de legislação específica e políticas públicas abrangentes e efetivas para reverter a degradação e promover o manejo sustentável em larga escala. Para suprir essa lacuna, iniciativas estaduais vêm sendo empreendidas há décadas com bons resultados e aprendizados relevantes para embasar ações de âmbito nacional.
Com intuito de sistematizar essas informações e subsidiar a formulação de uma política pública relevante que contemple as especificidades regionais do país, a Embrapa realiza o projeto “Construção Participativa do Plano Nacional de Gestão Sustentável de Solo e Água – PlanoSoloÁguaBR”, coordenado pelo pesquisador Aluísio Andrade. As informações estão sendo prospectadas por meio de eventos de capacitação e trocas de experiências reunindo atores das distintas regiões brasileiras, que trazem suas reflexões sobre lições aprendidas e compartilham ideias e percepções sobre ações prioritárias à construção participativa do Plano.
O projeto estabeleceu uma rede com mais de 200 pessoas que atua com o tema nas secretarias estaduais de agricultura e meio ambiente, instituições de pesquisa e extensão rural, universidades, ONGs, organizações de agricultores, centros de pesquisa da Embrapa, comitês de bacias hidrográficas, dentre outros, unidas com o mesmo objetivo: somar esforços para elaboração do PlanoSoloÁguaBR e, dessa forma, contribuir para a promoção da gestão sustentável do solo e da água no país.
Para a pesquisadora Helga Restum Hissa, da Embrapa Solos, a construção de baixo para cima e a rede são elementos centrais para sensibilizar os tomadores de decisão e a sociedade no apoio à ascensão da proposta na agenda política.
A sistematização das contribuições coletadas nos Workshops virtuais realizados com atores das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste está em curso. No próximo dia 22/10, a partir das 15h ocorrerá o Workshop da Região Norte no link meet.google.com/ryy-vzkv-aix