Copilot no Windows perde integração com o sistema e se torna um aplicativo web, assim como o Gemini no ChromeOS. A Microsoft vem apostando no Copilot como peça central do futuro do Windows, mas a experiência do usuário dá um passo atrás com a chegada dos “PCs Copilot+”. Nestas máquinas, o Copilot se transforma em um simples aplicativo web.
Nos últimos meses, a Microsoft reforçou a presença do Copilot no Windows. No início do ano, notebooks começaram a ser lançados com uma tecla dedicada para ativar o Copilot, que na época funcionava como uma barra lateral integrada.
Agora, no entanto, a Microsoft abandonou a integração na barra lateral. Em vez disso, o copilot surge como um Progressive Web App (PWA) executado pelo navegador Microsoft Edge. Pressionar o botão do Copilot em um novo PC Copilot+, como o último Surface Laptop, abre o aplicativo web em uma janela separada. Não há mais integração direta com o sistema operacional.
Como aponta o site The Verge, essa mudança também trouxe uma limitação significativa. O aplicativo web do Copilot não consegue mais executar comandos do sistema, como alterar configurações ou interagir com outros programas. A Microsoft justifica a alteração afirmando que possibilita um “desenvolvimento e otimização mais ágeis” do Copilot.
“Também estamos evoluindo a experiência do Copilot no Windows como um aplicativo fixável na barra de tarefas. Isso permite aos usuários os benefícios de uma experiência tradicional, incluindo a possibilidade de redimensionar, mover e agrupar a janela – um feedback que recebemos durante o período de testes do Copilot no Windows. Este modelo também nos permite desenvolver e otimizar a experiência de forma mais ágil com base no feedback dos usuários.”
Essa mudança deixa o Copilot no Windows mais parecido com o Gemini nos Chromebooks Plus. O Google anunciou o suporte ao Gemini no mês passado, com um aplicativo dedicado disponível no ChromeOS. No entanto, assim como a nova versão do Copilot, ele se trata apenas de um PWA.