Se você não tem um animalzinho em casa, com certeza seu vizinho ou amigo próximo tem, correto? Saiba que essa é uma tendência crescente no país, onde os lares se preparam cada vez mais para ter um pet.
E isso, consequentemente, atinge todo um mercado, que se vê fervoroso, realizando, inclusive, eventos e promoções especiais para quem utiliza diariamente dos produtos voltados aos animais.
Para se ter uma ideia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, a estimativa chegou a 139,3 milhões de animais de estimação em domicílios no Brasil. Em 2013, esse número representava 132,4 milhões de animais. Um enorme aumento em pouco tempo, não é mesmo?
Neste artigo especial, vamos apresentar os motivos que fazem o mercado pet ser tão grandioso no nosso país, com baixas chances de regredir economicamente. Ficou curioso? Basta seguir com a leitura!
Por que o mercado pet está crescendo?
A resposta é simples: cada vez mais os brasileiros estão adotando animaizinhos. Além disso, o mercado pet está despontando nos últimos anos, apostando, principalmente, na personalização de seus produtos.
Com isso, os consumidores desse tipo de serviço não desejam apenas comprar produtos básicos, afinal, todo pet precisa comer, ter higiene e possuir um acesso básico à veterinária. Como resposta, os empreendedores do ramo estão indo além, escutando às necessidades particulares dos tutores.
Até o termo “peternidade” foi criado para nomear todos os tutores que veem nos animais a chance de criá-los como filhos.
Quais setores estão despontando?
Para responder essa pergunta, dividiremos o setor de pets em duas grandes áreas: alimentação e serviços para animais de estimação.
A primeira dessas duas áreas é a que mais desponta, com 67,5% de todo o faturamento do setor em 2018. O motivo é muito simples: quanto mais pets em casa, maior será a necessidade de comprar ração ou comidas especiais.
Já a segunda área, a dos serviços, representa 16,3% dessa fatia. Os destaques ficam para os serviços pet care — que são amplos e podem englobar a castração, a poda de pelos, cuidado com unhas, entre outros — e o pet vet — que inclui todos os tratamentos veterinários, como as vacinas.
A porcentagem é fechada com 8,1% destinados aos cuidados gerais e 8,1% a medicamentos.
Os números no nosso país são tão impressionantes que, atualmente, o Brasil é o terceiro país no mundo no ranking de faturamento com o mercado pet. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, a Abinpet, mais de US$ 20,3 bilhões foram movimentados em território nacional apenas em 2017.
Quais animais os brasileiros mais possuem em casa?
De acordo com o Instituto Pet Brasil, que divulga dados atualizados sobre a população de animais de estimação, em 2018 foram contabilizados 54,2 milhões de cães no país; 39,8 milhões de aves; 23,9 milhões de gatos; 19,1 milhões de peixes e 2,3 milhões de répteis e pequenos mamíferos.
O maior protagonista entre todos os animais são os gatos que, de cinco anos para cá, tiveram um acréscimo de 8,1% de adeptos, logo em seguida vêm os peixes, com 6,1%. Por último ficam as aves, que tiveram sua população aumentada em 3,8% nos lares brasileiros.
De todas as regiões brasileiras, o Sudeste concentra 50% do total. Em seguida está o Nordeste com 21,4%; Sul 17,6%; Centro-Oeste com 7,2% e Norte com 6,3%.
Quais os produtos mais comprados?
Ainda de acordo com a Abinpet, os donos dos pets não economizam na hora de cuidar de seus animaizinhos. De acordo com a associação, o gasto médio mensal gira em torno de R$ 200,00.
Dentre os produtos comprados, estão os “clássicos”, como ração e medicamentos, mas algumas inovações também chamam a atenção do consumidor brasileiro, é o exemplo de snacks personalizados e até plano de saúde.
Veja abaixo, por categorias, quais são os produtos mais comprados:
- Pet Food: alimentos estão em primeiro lugar no ranking;
- Pet Serv: serviços estéticos e de cuidados animais;
- Pet Care: produtos de cuidados pet,
- Pet Vet: medicamentos.
Pelo visto, o mercado pet não verá a luz da falência tão cedo.