Halloween: Sustos podem prejudicar a saúde do coração? Especialista explica

Fonte: MF Press Global

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No dia 31 de outubro é comemorado o Halloween, ou Dia das Bruxas, uma data em que as pessoas usam fantasias assustadoras, pregam peças e assistem filmes de terror., uma época onde os sustos são parte da brincadeira, mas afinal, levar sustos pode prejudicar a saúde do coração?

O susto, apenas por si, em geral não é capaz de gerar grandes problemas ao coração, mas situações de estresse por trás deles podem gerar danos, afirma o cardiologista Dr. Roberto Yano.

“O susto faz com que o nosso organismo libere substâncias estimulantes, como o cortisol e a adrenalina, aumentando o ritmo cardíaco e a pressão arterial, mesmo que temporariamente, o que, em geral, não causa grandes problemas ao coração no longo prazo”.

“No entanto, caso o susto venha a partir de uma situação de forte estresse, ocorra de forma recorrente, e em pessoas já com alguma cardiopatia severa, pode sim agir como desencadeador para alguns problemas cardíacos”, afirma Dr. Roberto Yano.

Pessoas com doenças cardíacas estão mais propensas a danos causados por susto

“A adrenalina, hormônio liberado pelo corpo após um susto, estimula a contração dos vasos sanguíneos para melhorar a circulação sanguínea para órgãos vitais, mas isso pode ser um grande problema para pessoas com doenças cardíacas, como paciente portadores de arritmias graves, coronariopatas, e pessoas com insuficiência cardíaca”.

“O susto pode ser o gatilho para gerar descompensações e levar o paciente cardiopata a picos hipertensivos, desencadear alguma arritmia, dores no peito e, em raríssimos casos, ocasionar até um infarto do miocárdio”, alerta Dr. Roberto Yano.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.