Filha de Chitãozinho rompe silêncio e fala sobre tristeza que marcou a segunda-feira após o acidente fatal
Parente de Sandy e Junior, apresentadora agradece apoio recebido e relembra personalidade do tio, morto em colisão que vitimou duas pessoas.
O universo sertanejo voltou a se unir em torno do luto após a confirmação da morte do cantor Mauri Lima, de 55 anos. Irmão de Chitãozinho, Xororó e Maurício — seu parceiro de longa data nos palcos — o artista não resistiu às consequências de um grave acidente registrado em uma rodovia paulista no último domingo (7). Entre os familiares, quem decidiu se pronunciar publicamente foi a apresentadora e cantora Aline Lima, filha de Chitãozinho e prima de Sandy e Junior, que compartilhou um depoimento emocionado nas redes sociais.
A manifestação de Aline Lima após o velório
Visivelmente abalada, Aline gravou um vídeo logo depois do velório e do sepultamento, realizados de forma reservada. A comunicadora descreveu o dia como “pesado do início ao fim”, reforçando a dificuldade em encontrar palavras para expressar a dor coletiva. “Foi um dia realmente muito triste, o dia todo”, afirmou, destacando o vazio deixado pela perda inesperada.
No pronunciamento, ela também agradeceu pelas mensagens de afeto e solidariedade enviadas por fãs e amigos da família. Segundo Aline, o carinho recebido reforça o quanto Mauri era querido. “Quem conviveu com ele sabe: era um tio alegre, sempre de bem com a vida”, declarou.
Em meio ao impacto da tragédia, o depoimento de Aline ajudou a sintetizar o sentimento que tomou conta da família, cuja trajetória está profundamente entrelaçada à história da música sertaneja no Brasil. Atualizações sobre celebridades e o universo cultural podem ser conferidas em nossa editoria de entretenimento.
Dinâmica do acidente e primeiras informações

Conforme relatos repassados à polícia, o acidente envolveu três veículos: a van que transportava Mauri, seu irmão Maurício e outros integrantes da equipe, além de um caminhão e uma caminhonete. O motorista da van informou ter sofrido um “apagão” ao volante, o que teria causado a colisão em sequência. Uma segunda pessoa ligada ao grupo de artistas também perdeu a vida no local.
As autoridades trabalham para esclarecer todos os fatores que contribuíram para a tragédia. Ocorrências desse tipo em rodovias brasileiras têm sido pauta frequente, como mostram registros analisados periodicamente pelo Boletim das Rodovias.
Histórico de acidentes que marcaram o mundo artístico
A morte de Mauri reacende lembranças de outros acidentes que, ao longo das décadas, interromperam carreiras promissoras. Entre os casos mais lembrados estão o de João Paulo, da dupla com Daniel, morto em 1997; Claudinho, parceiro de Buchecha, em 2002; e o de Cristiano Araújo, que faleceu em 2015. Artistas como Jessé, Chico Science e Gonzaguinha também tiveram suas histórias interrompidas por colisões em estradas.
O cenário trágico não se limita ao meio musical: nomes como o humorista Geraldo Alves, o jogador Denner e o ator Alexandre Lippiani também figuram entre vítimas de acidentes que repercutiram nacionalmente. No exterior, episódios semelhantes marcaram o esporte recentemente, como o acidente que vitimou os jogadores Diogo Jota e André Silva em uma rodovia espanhola.
O legado de Mauri Lima
Reconhecido pela participação ativa na construção da sonoridade que acompanha a família Lima há décadas, Mauri era lembrado pelos parentes como figura de energia vibrante e presença afetiva constante. Sua trajetória nos bastidores das turnês, na convivência com a equipe e na relação com os irmãos contribuía para manter acesa a essência do grupo que ajudou a moldar a música sertaneja moderna.
Em momentos como este, fãs e admiradores resgatam a importância do artista para a cultura popular. Notícias sobre o cenário regional e suas figuras de destaque podem ser acompanhadas pela editoria Mato Grosso, que reúne atualizações diárias.
A despedida de Mauri Lima mobilizou familiares, amigos e amantes da música sertaneja em todo o país. A manifestação de Aline, carregada de sinceridade e delicadeza, refletiu não apenas a dor da perda, mas também o desejo de preservar a memória afetiva do tio — alguém que, segundo ela, deverá ser lembrado pela alegria com que atravessava a vida.
Enquanto a família busca forças para enfrentar os próximos dias, investigações sobre a dinâmica do acidente continuam. A comoção causada pela tragédia reforça a relevância de debates sobre segurança viária e cuidados nas estradas brasileiras.
Para continuar acompanhando notícias e atualizações, acesse o CenárioMT.





















