Nova Mutum – MT, terça-feira, 5 de julho de 2022, por Paullo Brenner — O milho da segunda safra colheu 55% da área total do Mato Grosso. No centro-norte do estado, apesar do bom desempenho até o momento, os produtores não comemoraram os resultados, pois as áreas plantadas posteriores foram penalizadas por falta de chuva, o que afetará a produtividade final.
Sendo assim, na propriedade de Paulo Roberto Zen, presidente do Sindicato Rural de Nova Mutum (MT), o ritmo de trabalho das colheitadeiras é muito apertado. Ou seja, há um intervalo apenas quando a temperatura estiver quente para evitar o risco de incêndio no campo.
“Estamos parando na hora do almoço, das 11h às 3h da tarde, devido ao fogo. Mas depois vai até à hora de encher o armazém à noite. O negócio é não perder tempo. Esta noite toquei o secador até as 3h30 da manhã”, conta.
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Aumentar o investimento em milho
Dessa forma, ansioso para maximizar os altos rendimentos alcançados pela primeira safra, eles se beneficiam do clima e o alto investimento em terra vale a pena. Você sabia?
“Os primeiros talhões estão acima da média. Lógico que nós investimos mas também, como em fertilizante, que no ano passado estava mais em conta e a gente aplicou mais. O final é que nós estamos na expectativa ainda, porque faltou chuva, mas pelo aumento do início talvez conseguiremos a mesma média do ano passado”, afirma Zen.
Segundo ele, a expectativa é que a cidade termine com uma média de 100 sacas por hectare, o que é 8 a 10 sacas abaixo da média do ano passado. “Tem lugares onde eles nem passam pela máquina, e nem vale a pena tirar o que sobrou.”
Tombamentos em Mato Grosso!
Nesse sentido, em Lucas do Rio Verde, os agricultores já colheram mais de 30% dos 215.000 hectares de terra plantados com milho nesta temporada. Conforme o sindicato rural local, não há escassez de água nos campos de milho e o rendimento atual é bom. Mas o despejo de plantas de campo é preocupante.
“Enquanto outras áreas sofriam com a seca, tivemos a sorte de ter uma chuva que varreu quase todas as partes da cidade. A chuva salvou as lavouras e vimos rendimentos cerca de 10 sacas acima do esperado”, disse Lucas do Ri, Marcelo Lupatini, presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde.
No entanto, alguns produtores da cidade também sofreram. “Dependendo do material e do manejo, o milho [palha] está sendo colocado, o que fará com que 30 a 40 sacas percam a produção. Provavelmente suscetível a cigarrinhas”, disse Lupatini.
E em Sorriso? Descubra agora!
Desse modo, em Sorriso, o município que mais cultiva milho no estado de Mato Grosso, tem uma safra muito maior. Logo, é estimada em mais de 50% da área total colhida, isto é, a produtividade média é boa.
“Plantamos com 20 a 30 dias de antecedência, o que ajuda. No ano passado tivemos uma média de 90, 100 sacas, no último levantamento foram 130, 131. Sabemos que os últimos 20% da área de Sorriso foram plantados em fevereiro 10 15 dias depois, pensamos [para essas áreas] uma queda de 30 a 40% em relação às áreas onde foi feita a primeira colheita”, disse Silvano Felipetto, presidente do sindicato rural da cidade.
Lucas Costa Beber, vice-presidente da Aprosoja-MT, disse que ainda é cedo para definir qual safra. “Mas sabemos que a safra no Mato Grosso vai cair muito, considerando outras regiões, como partes do oeste, leste e sul, que são mais afetadas pela seca.” E aí? Você gostou de saber mais novidades sobre o assunto do momento? Não deixe de conferir outros posts incríveis em nosso blog!
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