Nesta segunda-feira (07), é celebrado o Dia Nacional do Compositor, é uma data especial para homenagear os talentosos artistas responsáveis pela criação de melodias, letras e arranjos que dão vida à música.
A arte e o ofício de compor músicas, reconhecendo o trabalho árduo e a criatividade necessários para transformar emoções e histórias em canções que nos emocionam e inspiram.
Essa data é uma oportunidade para valorizar o legado dos grandes compositores e encorajar as novas gerações a se dedicarem à composição musical.
Há diversas formas de celebrar e homenagear os compositores na data desta profissão. Uma das formas é conhecer as suas histórias. Pesquise sobre a vida e obra de compositores que admira e descubra as inspirações por trás de suas músicas.
Outra forma de homenagem é valorizar os compositores nacionais e, até mesmo, os locais. Escute músicas de artistas da sua cidade ou região e compartilhe suas obras nas redes sociais, ajudando a divulgar o trabalho de compositores locais.
A música sempre fez parte da vida do sacerdote. Na década de 1940, Penalva (ainda seminarista) atuava ativamente na área musical da Paróquia Imaculado Coração de Maria, com estudos e regência do coro. Foi nessa época que também começou a fazer suas primeiras composições, inicialmente realizado com outros seminaristas. Penalva compôs, juntamente com Jarbas Prado, a letra e música do Hino do Primeiro Congresso Mariano do Paraná, realizado em 1948 em Curitiba.
As primeiras composições, feitas na década de 1940 pelo então seminarista Penalva, são peças sacras, com a maioria composta para vozes masculinas. Isso se deve ao fato da maioria dessas músicas serem destinadas ao Coro Claretiano, o qual Penalva, regia e eram cantadas nas cerimônias da Igreja Imaculado Coração de Maria.
Esse foi o começo de uma longa trajetória de José Penalva (que depois foi ordenado padre em 1949) na área da música, deixando um várias, composições, desde a música sacra até a popular. Muitas delas executadas pelo Madrigal Vocale, grupo que fundou (em 1982) e que foi regente até o fim de sua vida.
Vale lembrar que a composição não se resume a apenas o registro de uma peça musical em escrita (seja uma partitura, cifra ou tablatura).
Sua gravação, assim como também sua simples “consolidação” através de repetidas execuções, a exemplo de canções criadas que foram sendo passadas de forma oral por gerações antes do advento da escrita musical, pode ser considerado uma composição.
Da mesma forma que um simples improviso, já que ele pode ser registrado de alguma forma, seja por gravação ou simplesmente pela memória daquele que criou e daqueles que o interpretam executando aquele improviso diversas vezes.
Numa composição se aplica basicamente todos os principais conhecimentos, assuntos ou matérias musicais. Você aplica seus conhecimentos teóricos, seja ele conhecimentos de intervalos, escalas, acordes, cadências, campos harmônicos, motivos, forma e diversos outros conceitos estudados em Teoria Musical.
Coloca à prova sua técnica e precisão no instrumento (principalmente em se tratando de uma música com nível de dificuldade desafiador), desenvolve-se sua percepção, especialmente se for compondo com o auxílio do seu ouvido (imaginando melodias e transcrevendo essas ideias para o instrumento ou para o papel).
A improvisação também entre nesse jogo de criação, de forma que podemos criar ideias de melodias, temas ou solos improvisando no instrumento. Por sua vez, todas essas composições criadas gerarão um repertório de músicas próprias, suas, que poderão ser gravadas para a produção de seu CD, assim como serem tocadas em suas apresentações.