Nesta quarta-feira (02), é celebrado dia internacional da não violência, data que assinala o aniversário de Mahatma Gandhi, um dos maiores ícones da resistência contra a violência.
O conceito de não-violência está ligado às estratégias de desobediência civil como forma de luta contra leis consideradas ofensivas e humilhantes. O princípio básico é o reforço da noção de cidadania através do direito dos cidadãos de rejeitar leis injustas sem que seja adotada a utilização de violência.
Gandhi foi inspirador de diversos movimentos de não-violência em defesa dos direitos civis e da mudança social em vários países. Este dia tem como propósito a promoção da Não-Violência, através da educação e da sensibilização das pessoas, com o objetivo de fomentar a paz e a tolerância.
A violência pode ser percebida em diferentes contextos, sob diversas formas: desde a violação aos direitos humanos, a falta de acesso à justiça, as desigualdades existentes no mundo, aos discursos de ódio, às mudanças climáticas, à falta de educação para todas e todos, entre outros.
O dia da não-violência possui extrema importância para reafirmar a necessidade de se combater a intolerância, a violência, o desrespeito à dignidade humana, e principalmente de incentivar a educação pela paz, respeitando os direitos humanos.
Este Dia foi proclamado através da Resolução 61/271 adotada na Assembleia Geral da ONU a 15 de junho de 2007.
O secretário-geral da ONU reconheceu essa inspiração nas comemorações deste ano, destacando que Gandhi foi “pioneiro de movimentos não-violentos que mudaram a história”. António Guterres também recordou que o princípio é uma das bases da atuação das Nações Unidas e declarou que a organização seguirá inspirada pela sua coragem e convicção.
Proclamado pela Assembleia Geral após ser endossado por 140 países, o Dia Internacional da Não-Violência busca divulgar a mensagem da não-violência por meios como a educação e o aumento da consciência pública sobre o tema. Neste ano, por exemplo, a ONU promoveu na data um painel de diálogo entre jovens e políticos sob o tema “Educação para o florescimento humano”.
Não-violência – Aliado ao pacifismo, o conceito de não-violência também veio a ser adotado no século 20 por movimentos sociais defendendo que governantes cooperem com a população. Protestos e ações de afirmação, incluindo marchas e vigílias, estão entre as ações mais conhecidas para promover a não-violência. Esse princípio também se expressa através da falta de cooperação ou intervenção social com bloqueios e ocupação de espaços públicos.
E por meio dessas respostas, podemos fazer um pedido. Ao realizarmos o pedido, temos que ter em consideração o que queremos, as nossas necessidades, e quando queremos, para que o outro compreenda quais são elas.
A comunicação não-violenta possibilita a reconexão com as nossas próprias necessidades e também com as dos outros, por meio do desenvolvimento de habilidades sociais que visam o diálogo e a paz nos momentos mais difíceis, podendo ser utilizada desde situações familiares a conflitos diplomáticos.