Em um cenário global marcado por avanços tecnológicos acelerados, a inteligência artificial generativa (IA generativa) se destaca como uma das áreas mais promissoras e competitivas. Nesse campo, a China assume a liderança, detendo mais de 38.000 patentes registradas entre 2014 e 2023, de acordo com um recente relatório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).
Esse número representa seis vezes mais patentes do que as registradas por inventores americanos, evidenciando a ambição chinesa de se tornar líder nesse setor estratégico. A IA generativa tem o potencial de revolucionar diversos setores, desde a criação de conteúdo até o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores.
Empresas chinesas como Tencent e Baidu estão na vanguarda dessa corrida tecnológica, investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar suas capacidades em IA generativa. O objetivo é alcançar e superar gigantes americanos como OpenAI, Microsoft, Google e Amazon, que também investem maciçamente nessa área.
Um dos principais desafios para a China é superar a barreira da aplicação prática. Apesar da liderança em patentes, a implementação real de tecnologias de IA generativa em cenários do mundo real ainda é um obstáculo a ser superado.
Para alcançar esse objetivo, o governo chinês lançou um plano de ação de três anos com foco no fortalecimento de padrões em chips de IA, na construção de poder de computação nacional e na promoção da inovação em IA generativa.
O sucesso da China nessa iniciativa dependerá da capacidade de transformar o conhecimento técnico em aplicações tangíveis que beneficiem a sociedade e impulsionem o desenvolvimento econômico. A disputa global pela liderança em IA generativa está apenas começando, e a China está determinada a se manter na vanguarda dessa corrida tecnológica.