Especialistas convocados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), promovem até sexta-feira (22/09), em Brasília (DF), a análise dos projetos de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) das empresas habilitadas no Programa Rota 2030. A iniciativa do governo federal voltada ao desenvolvimento do setor automotivo prevê benefícios tributários a companhias que comprovem anualmente ações de PD&I.
Os 15 consultores são especialistas em áreas ligadas à mobilidade, mecânica e logística vindos de diferentes universidades do país com as melhores notas na Capes. Serão analisados até 2,2 mil projetos de 93 empresas, referentes aos anos de 2018 a 2021. O Rota 2030 possui gestão do MDIC, e o MCTI é o responsável por verificar e confirmar o cumprimento das obrigações em PD&I.
Entre 2019 e 2021, as empresas já destinaram quase R$ 12 bilhões em investimentos em pesquisa e desenvolvimento: R$ 3,48 bilhões em 2019; R$ 3,6 bilhões em 2020; e R$ 4,87 bilhões em 2021.
O coordenador-geral de Instrumentos de Apoio à Inovação do MCTI, José Afonso Cosmo Júnior, afirma que o método de análise dos projetos do Rota 2030 segue o modelo eficiente que a pasta utiliza para a Lei do Bem. Trata-se do Apoio Técnico, em que a MCTI seleciona especialistas de diferentes áreas, todos de programas de pós-graduação de universidades com melhores notas na Capes, para comprovar os investimentos em inovação.
“A gente já conta com um modelo bem-sucedido de apoio técnico realizado para as análises da Lei do Bem que foi repassado ao MDIC. Nesse modelo, já existe uma base de consultores e professores formada. A partir dessa base, foi montado um segundo grupo de especialistas na área de mecânica e transporte, para elaborar as análises dos projetos do Rota 2030”, afirma.
A expectativa do MDIC e do MCTI é que ao final da semana de trabalho seja concluída a análise em primeira instância de todos os projetos do Rota 2030 referentes aos anos de 2018 a 2021.
Por: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com edição da Agência Gov