No início de fevereiro, a Meta anunciou que começaria a rotular fotos criadas com ferramentas de IA em suas redes sociais. No entanto, desde maio, usuários e fotógrafos criticaram a abordagem da empresa depois que fotos sem envolvimento de IA receberam o rótulo “Feito com IA”.
Vários fotógrafos relataram que suas imagens foram marcadas incorretamente. Por exemplo, o ex-fotógrafo da Casa Branca, Pete Souza, observou que uma de suas fotos recebeu o rótulo após usar a ferramenta de corte da Adobe. Souza acredita que uma mudança na forma como a ferramenta salva imagens acionou o algoritmo da Meta.
A Meta não comentou oficialmente a experiência de Souza ou reclamações semelhantes. No entanto, após a publicação da história, a empresa reconheceu que está reavaliando sua abordagem de rotulagem para refletir o grau de IA usado em uma imagem.
Em fevereiro, a Meta explicou que utiliza metadados de imagem para detectar o uso de IA. A empresa visa identificar marcadores que indicam conteúdo “gerado por IA” criado por várias ferramentas de IA.
Relatos sugerem que a Meta pode estar aplicando o rótulo quando os fotógrafos usam ferramentas como o preenchimento de IA generativo da Adobe. Embora a Meta não tenha esclarecido os gatilhos exatos para o rótulo, alguns fotógrafos apoiam a divulgação de qualquer uso de ferramenta de IA.
Atualmente, a Meta não oferece distinção entre o uso de IA para criação de fotos ou edição básica. Essa falta de clareza torna difícil para os usuários entenderem a extensão do envolvimento da IA em uma foto. Além disso, algumas fotos demonstravelmente geradas por IA permanecem sem rótulo nas plataformas da Meta.
Com as eleições dos EUA se aproximando, as empresas de mídia social enfrentam crescente pressão para lidar com o conteúdo gerado por IA de forma responsável.