Um novo edital do programa Fust Escolas Conectadas destina R$ 53,3 milhões para ampliar o acesso à internet de alta velocidade em 1.258 escolas públicas do Norte e do Nordeste.
A ação deve alcançar cerca de 410 mil estudantes, reforçando a expansão iniciada em 2023, que já havia conectado centenas de unidades de ensino. Com as duas fases, o programa passa a atender quase 1 milhão de alunos.
A iniciativa integra a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, que combina investimentos em infraestrutura, contratação de serviços e monitoramento contínuo da qualidade. As diretrizes foram definidas pelos ministérios da Educação e das Comunicações, com aprovação do Conselho Gestor do Fust.
Segundo o BNDES, responsável pela seleção e acompanhamento dos projetos, a nova etapa amplia o alcance do fundo em regiões com os piores indicadores de conectividade. O edital inclui infraestrutura completa — redes internas e externas, cabeamento, switches, roteadores e wi-fi — além de conexão por 24 meses e manutenção integral.
As escolas contempladas já possuem fibra óptica em suas áreas, mas ainda não dispõem de acesso adequado para uso pedagógico. A divisão é feita em três lotes: 392 unidades no Pará, 368 no Maranhão e Ceará, e 498 em Pernambuco e Bahia.
O cronograma prevê que 15% das unidades estejam conectadas em até três meses após a assinatura dos contratos; 50% em seis meses; e todas as 1.258 escolas em até nove meses.
Três empresas de telecomunicações serão contratadas para realizar as conexões, enquanto uma quarta ficará responsável pelo monitoramento em tempo real da qualidade do serviço por meio de uma plataforma nacional.
A fase anterior do programa, lançada em 2023 com R$ 60 milhões, contemplou 1.503 escolas de diferentes estados e já garantiu infraestrutura a 772 delas. O Fust, administrado pelo Ministério das Comunicações, busca expandir serviços de telecomunicações, reduzir desigualdades regionais e estimular tecnologias que contribuam para o desenvolvimento social.






















