De janeiro a maio deste ano, o programa Computadores para Inclusão, do Ministério das Comunicações (MCom), já recebeu mais de 257 toneladas de equipamentos e itens eletrônicos que foram recondicionados ou tiveram uma destinação adequada. Além do impacto ambiental ligado ao descarte dos resíduos, a iniciativa possibilita a formação de jovens por meio de oficinas, cursos de manutenção e operação de computadores e beneficia entidades que promovem inclusão digital de famílias em vulnerabilidade social.
Com a reciclagem (ou descarte correto) dessas 257 toneladas coletadas até agora, foi possível evitar a emissão de 455 toneladas de gás carbônico (CO²) na atmosfera. Este cálculo toma como base indicadores associados a um estudo da Green Eletron, instituição sem fins lucrativos que é a maior gestora de logística reversa de eletrônicos. A Green Eletros é parceira do MCom desde março, quando firmaram um Acordo de Cooperação para criar estratégias voltadas ao aprimoramento do programa Computadores para Inclusão.
Nesse sentido, foi calculado o impacto ambiental da destinação correta de bens eletroeletrônicos através do Computadores para Inclusão. No que se refere ao consumo de água, estima-se que foram evitados o uso de 4,38 mil metros cúbicos. Também foi possível evitar o uso de 6.668,8 Gigajoules (GJ) de diesel, ou o mesmo que 156,6 toneladas do combustível.
O programa Computadores para Inclusão soma, desde sua criação, um total de 29,8 mil computadores recondicionados doados para instituições de 698 municípios e que fomentam 2,1 mil Pontos de Inclusão Digital (PID’s). A ação já resultou na destinação de 1,6 mil toneladas de resíduos, descartados de forma correta e consciente. O programa conta com 20 CRCs (os Centros de Recondicionamento de Computadores), distribuídos em 14 estados brasileiros. Desde 2004, o MCom já investiu mais de R$ 38 milhões no programa, viabilizando a promoção da inclusão digital no país.