A indústria de videogames enfrenta um novo desafio: uma greve dos atores envolvidos na produção de jogos. A greve, iniciada em 26 de julho, foi deflagrada pelo sindicato SAG-AFTRA após o fracasso nas negociações de um novo contrato para a mídia interativa e videogames.
O principal ponto de divergência entre o sindicato e as empresas desenvolvedoras é o uso da inteligência artificial (IA). O SAG-AFTRA busca garantir proteções para atores de voz e movimento contra a criação de réplicas digitais sem consentimento ou compensação justa. Além disso, o sindicato se opõe ao uso da IA gerativa para criar performances sem qualquer contribuição humana.
As negociações foram tensas, com as empresas inicialmente propondo proteções apenas para atores de voz. O sindicato rejeitou essa proposta, argumentando que excluiria a maioria dos envolvidos em performances de movimento, como dublês e atores de captura de movimento.
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As empresas de videogames, por sua vez, afirmam que sua oferta inclui proteções significativas, incluindo consentimento e compensação justa para todos os atores. No entanto, o SAG-AFTRA considera insuficientes as garantias propostas.
A greve promete impactar significativamente a indústria, com a paralisação de diversos projetos, desde grandes produções até pequenos estúdios independentes. No entanto, a complexidade do contrato sindical permite algumas exceções, tornando difícil avaliar o alcance total da paralisação.
Vale lembrar que esta não é a primeira greve dos atores de videogames. Em 2016, uma paralisação de 11 meses resultou em melhorias salariais, condições de segurança e proteção contra estresse vocal.
A situação é delicada e as negociações devem continuar, mas por enquanto, a indústria de videogames enfrenta um cenário de incertezas.