Ficar sem comer durante um determinado período de tempo é uma tendência do mundo. Mas antes de tomar tal decisão, saiba quais são os perigos do jejum.
Há algum tempo, a prática de jejuar era associada a motivos exclusivos de religião ou questões que se remetem a saúde. Mas com o passar dos anos, o jejum passou a ser uma moda, uma tendência alimentar e assume-se como uma das dietas do momento.
Esta é mais uma estratégia de perda de peso em que a ingestão de alimentos ocorre depois de um período longo de jejum.
Há muito que a Ciência se dedica aos prós e contras do jejum, mas a verdade é que esta onda de privação alimentar pode mudar todo o cenário até agora descoberto, visto que a prática ganha cada vez mais seguidores, até mesmo aqueles que não sabem se ela é perigosa.
O que diz a ciência?
Alguns estudos (ainda não conclusivos) mostram que o jejum (acompanhado de restrição calórica) melhora o perfil glicêmico e níveis de insulina em jejum.
Há quem defenda que assemelha-se a um botão de ‘reset’ no corpo, oferecendo um boost ao sistema digestivo, ao sistema cardiovascular e, claro, ao sistema imunitário.
Publicado na revista Cell Metabolism, o estudo revela que o jejum consegue mudar as ligações mitocondriais das células, algo que poderá resultar numa maior esperança média de vida, seja pela retardação do envelhecimento ou pelas melhorias a nível de saúde que isso traz.
Quem pode fazer jejum?
O jejum pode ser uma estratégia de perda de peso interessante para pessoas que têm dificuldade em fazer escolhas saudáveis para merendas/refeições intermédias, uma vez que deixam de introduzir lanches calóricos e nutricionalmente maus e optam por fazer duas refeições diárias equilibradas, completas e variadas nutricionalmente.
De acordo com Harvard, as pessoas que tomam medicamentos para a pressão arterial ou para algum tipo de doença cardíaca também podem ser mais propensas a anormalidades eletrolíticas causadas pelo jejum.
Já quem tem diabetes ou distúrbios alimentares podem beneficiar deste tipo de alimentação mais restrita, embora o aconselhamento e acompanhamento médico seja crucial.
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