Cerca de R$ 133,6 milhões em recursos serão destinados à realização de 13 projetos na área do telessaúde por meio do novo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Os projetos serão desenvolvidos pelo Ministério da Saúde em parceria com entidades de saúde de reconhecida excelência (ESREs) nos próximos três anos, com a previsão de realização de 160 mil atendimentos a usuários do SUS .
Os valores são oriundos de imunidade tributária concedida por lei às entidades de excelência para reforçar o orçamento do ministério. No total, serão destinados mais de R$ 3 bilhões para viabilizar o desenvolvimento de 151 projetos a serem executados no 6º triênio do programa (2024-2026), nas áreas de pesquisa, gestão, incorporação de novas tecnologias, capacitação de recursos humanos e prestação de serviços no SUS.
Os projetos em telessaúde são voltados prioritariamente para as regiões Norte e Nordeste e englobam ações de qualificação da assistência em terapia intensiva; avaliação do impacto clínico de diferentes práticas de telemedicina em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs); capacitação no apoio diagnóstico e terapêutico nas emergências cardiológicas e neurológicas por meio da Telemedicina; além de melhorias na qualidade, segurança e prática médico-assistencial no atendimento a pacientes graves no Brasil.
Sobre o Proadi-SUS
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde foi desenvolvido para colaborar com o fortalecimento do SUS. A partir das prioridades apresentadas pelo Ministério da Saúde, Conass, Conasems e agências vinculadas, as ESREs apresentam e executam projetos estratégicos na área da saúde. Atualmente, integram o programa: os hospitais Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Albert Einstein, Associação Hospitalar Moinhos de Vento (AHMV), Oswaldo Cruz e Sírio-Libanês.
Realinhamento do programa
O novo Proadi-SUS vem ganhando cada vez mais destaque como estratégia da pasta para a busca de soluções voltadas à garantia da equidade na saúde. O programa passou por realinhamento de gestão, a fim de atender aos critérios de qualidade e efetividade dos projetos, de forma a garantir impacto positivo ao desenvolvimento do SUS. Os investimentos em Novas Tecnologias em Saúde, como o telessaúde, é um dos temas prioritários abordados pelos projetos.
Além do telessaúde, temas como Novas Tecnologias em Saúde, Inovação em Saúde, Organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS), Atenção Especializada, Vigilância Sanitária, Saúde Indígena e Equidade na Saúde também fazem parte do rol de temas prioritários dos projetos.