Nova batata-doce com melhoria genética é apresentada em simpósio da Ufla

Fonte: G1

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Foto: Canva

Um novo tipo de batata-doce, com melhorias na genética, foi apresentado pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), nesta sexta-feira (14), em Ijaci (MG).

Além de ter a poupa mais roxa, a leguminosa é mais rica em antioxidantes e substâncias que podem ser importantes para o nosso organismo.

O lançamento da nova cultivar foi feito durante o IV Simpósio Brasileiro de Batata-doce, no Dia de Campo, previsto na programação do evento. A leguminosa já está devidamente registrada no Ministério da Agricultura e Pecuária.

Conheça a nova batata-doce

A batata-doce, desenvolvida e registrada no MAPA pela Ufla, é altamente produtiva, com raízes de coloração roxa intensa e de sabor bastante agradável. Ela é rica em antioxidantes e biofortificada geneticamente.

Além disso, a leguminosa é indicada para o consumo humano e uso agroindustrial, com elevado teor de matéria seca em suas raízes.

Ela também é altamente tolerante às principais pragas de solo e apresenta características que permitem o uso paisagístico, como plantios em vasos pendentes e de chão, tutorado ou em canteiros.

“Ela é muito rica em antocianinas que é um potente antioxidante que ajuda na prevenção do envelhecimento precocedoenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares; doenças degenerativas como alzheimer; e até alguns tipos de câncer. Ela é muito interessante nutricionalmente. Além de [ter] vitaminas do complexo B e A, ricas em fibras”, explicou.

Ainda segundo a professora, ela tem as mesmas características da batata-doce normal, que já é consumida comumente pelas pessoas, principalmente por quem pratica exercícios físicos. Ela apresenta um baixo índice glicêmico e, consequentemente, gera uma menor fadiga muscular durante o treino e um aumento de massa magra.

Por fim, a professora comentou haver várias maneiras de se usar a batata: seja pão de queijo, em purê, desidratada, frita, chips e até como farinha para pães e bolos. Por ser uma raíz versátil, é possível inovar e arriscar em novos pratos.

Além dos impactos na mesa e na saúde do consumidor, o sul-mineiro também tem a possibilidade de se tornar produtor dessa leguminosa. De acordo com a professora, a intenção é que o novo produto venha com valor agregado maior, justamente por ter esse aporte, ser mais resistente à praga, ter uma produtividade alta.

“A batata-doce é muito fácil de propagar, para grande ou pequeno produtor, para pessoa que quer produzir em casa (…) ela vai ser de grande valia para melhorar a qualidade da alimentação”, finalizou.

Jornalista apaixonada por astrologia, bem-estar animal e gastronomia. Atualmente, atuo como redatora no portal CenárioMT, onde me dedico a informar sobre os principais acontecimentos de Mato Grosso. Tenho experiência em rádio e sou entusiasta por tudo que envolve comunicação e cultura.