Deficiência de ferro: você sabe como prevenir?

A falta deste mineral pode causar anemia

Fonte: CENÁRIOMT

Deficiência de ferro: você sabe como prevenir?
Deficiência de ferro: você sabe como prevenir? FOTO:PIXABAY

Como prevenir a deficiência de ferro? Estamos diante de um dos minerais vitais para o bom funcionamento do nosso organismo. O ferro é um mineral que é usado para fazer a hemoglobina, uma proteína dos glóbulos vermelhos que é responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões para o resto do corpo, necessário para a vida de todas as células. 

Também faz parte da mioglobina, que é a proteína que transporta o oxigênio para os músculos, necessário para o seu funcionamento.

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E também faz parte do tecido conjuntivo (ligamentos, cartilagem, colágeno da pele) e também faz parte de alguns hormônios.

Fique atento a estes sintomas

Quais são os sinais que nos alertam que temos uma deficiência de ferro? Como dissemos, “a principal consequência de ter deficiência de ferro é a anemia ferropriva”, diz o médico, alertando que os sintomas que podem nos fazer suspeitar dessa deficiência são:

-Fadiga extrema.

-Ponto macio.

-Pele e mucosas pálidas.

-Dor no peito.

-Taquicardia.

-Falta de ar.

-Dor de cabeça.

– Tonturas ou vertigens .

-Mãos e pés frios.

-Suor excessivo.

-Inflamação ou dor na língua.

-Unhas quebradiças.

-Irritabilidade.

-Perda de cabelo.

-Diminuição da concentração e memória.

-Transtornos do sono.

Quais são as causas mais comuns desse déficit?

Na opinião do médico, a principal causa da deficiência de ferro é a perda excessiva de sangue. Nas mulheres na pré-menopausa ocorre quando elas têm períodos com sangramento muito intenso ou que duram muitos dias. Em homens e mulheres na pós-menopausa, geralmente ocorre por sangramento digestivo na presença de úlceras, gastrites, pólipos intestinais, hemorroidas ou câncer de cólon.

Mas o ferro também pode estar baixo devido ao déficit de absorção no sistema digestivo .devido a cirurgias gástricas e intestinais, doença de Crohn e colite ulcerativa, processos inflamatórios que acometem o estômago e o intestino delgado.

Também pode ocorrer na doença celíaca, devido a déficits de absorção devido ao uso prolongado de certos medicamentos, como anti-inflamatórios, deficiências alimentares (dietas veganas) ou esforço físico extenuante.

Existem pessoas com maior risco de ter baixo teor de ferro?

O especialista conta que crianças em todas as fases do crescimento, desde o nascimento até os 18 anos, são mais vulneráveis ​​à deficiência de ferro. Também mulheres grávidas, idosos ou pessoas com câncer e tratamentos oncológicos, já que suas defesas estão comprometidas e a deficiência de ferro os deprime mais. Em geral, também as pessoas que sofrem de uma doença crónica porque as suas defesas podem estar muito exigentes ou no limite e a falta de ferro vai piorar a situação.

O que fazer se tivermos baixo teor de ferro?

A questão-chave talvez seja o que devemos fazer para resolver uma deficiência de ferro. A alimentação é, mais uma vez, essencial. Devemos ter uma alimentação equilibrada, mas onde não falte o consumo de carne bovina, frango e peru; mariscos como moluscos (ostras, amêijoas, mexilhões); leguminosas como lentilhas, grão de bico ou feijão; vegetais como espinafre, acelga, alcachofra, alface de cordeiro, rúcula, aspargos verdes e brócolis. Também está presente em nozes e amêndoas, aveia, pão e grãos integrais. Além disso, devemos tomá-lo junto com alimentos ricos em vitamina C, que facilitam a absorção de ferro, como laranja, limão, tangerina, morango, kiwi, abacaxi, tomate, pimenta e brócolis, entre outros.

Devemos nos preocupar?

Perguntamos ao médico quando a deficiência de ferro deveria ser considerada motivo de preocupação. “Durante a infância é necessário receber pelo menos 7 mg/ml. Em adolescentes deve atingir 15 mg. Em homens adultos devemos chegar a 8 mg e em mulheres adultas chegar a 18 mg. Nos idosos devemos atingir 8 mg e nas grávidas devemos atingir um consumo de 27 mg/ml. Se esse nível não for alcançado, devemos agir. Também quando a hemoglobina cai abaixo de 12 mg/ml nas mulheres e 13 mg/ml nos homens”, detalha.

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Sou Dayelle Ribeiro, redatora do portal CenárioMT, onde compartilho diariamente as principais notícias que agitam o cotidiano das cidades de Mato Grosso. Com um olhar atento para os eventos locais, meu objetivo é informar e conectar as pessoas com o que acontece em suas cidades. Acredito no poder da informação como ferramenta de transformação e estou sempre em busca de trazer conteúdo relevante e atualizado para nossos leitores. Vamos juntos explorar as histórias que moldam nosso estado!