A quarentena imposta pelo novo coronavírus e a chegada do período frio fez o consumo de vinhos aumentar cerca de 93,9%, segundo a plataforma Compre&Confie. O hábito de apreciar a bebida com mais frequência tende a ser positivo a longo prazo.
De acordo com o nutrólogo Márcio Bomtempo, autor do livro A Saúde da Água para o Vinho, “o álcool do vinho, que fica em torno de 12%, é digestivo”. “Por isso, a bebida passa a ter o efeito protetor celular do cérebro e da mucosa gástrica”, explicou Márcio em entrevista ao podcast Wineverso.
O vinho também funciona como um modulador hormonal e auxilia o organismo a regular a hipófise (conhecida como glândula mestre, por ser responsável pelo funcionamento de outras glândulas do corpo) e os nervos transmissores, principalmente a serotonina, elevando o bom humor e a sensação de bem-estar, de acordo com o especialista.
Para que os efeitos benéficos à saúde sejam percebidos, é necessário que o consumo seja sempre constante e moderado. No entanto, o especialista alerta que é preciso ficar atento ao consumo exagerado. “A partir de certa quantidade, o álcool começa a reduzir os efeitos benéficos do vinho. O excesso é prejudicial”, concluiu.