Anvisa vai priorizar análise de pedidos de registro de repelentes

País registra 991.017 casos prováveis de dengue

Fonte: Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Não há comprovação de que repelentes alternativos funcionam Por: Arquivo/Juca Varella/Agência Brasil

Em meio à explosão de casos de dengue no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que vai priorizar a análise de pedidos de registro de produtos cosméticos do grupo repelentes de insetos. É possível acompanhar a fila de petições de registro e de mudança de registro (pós-registro) no site da agência.

Em nota, a Anvisa informa que a eficácia dos repelentes na prevenção da doença é destacada no manual do Ministério da Saúde para diagnóstico e manejo clínico da dengue.

“O documento reforça a necessidade de uso desses produtos em pacientes sintomáticos suspeitos de dengue, pois estes podem ser fonte de infecção do vírus para o mosquito e contribuir com a transmissão”, alerta a Anvisa.

“Conforme análise de especialistas, o cenário epidemiológico ainda não atingiu seu pico de transmissão e de casos, e a situação, portanto, pode se agravar. Nesse contexto, a agência soma esforços priorizando a entrada de novos produtos no mercado. A priorização será mantida enquanto perdurar o preocupante cenário epidemiológico de transmissão da dengue”, informou a Anvisa.

Dados do painel de monitoramento de arboviroses indicam que o país registra 991.017 casos prováveis de dengue, e 207 mortes pela doença. Há ainda 674 óbitos em investigação.

O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 488 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A melhor forma de combater a dengue é impedir a reprodução do mosquito. Foto: Arte/EBC

A melhor forma de combater a dengue é impedir a reprodução do mosquito. Foto: Arte/EBC

Edição: Fernando Fraga

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