A esquizofrenia, um transtorno mental grave que dificulta a distinção entre o que é real e o que não é, costumava ser uma doença pouco conhecida, mas graças a estudos recentes, especialistas descobriram o que pode estar causando isso.
Ela é uma doença mental crônica e incapacitante, que geralmente se manifesta na adolescência ou início da idade adulta, entre 20 e 30 anos de idade.
Sua frequência na população em geral é da ordem de 1 para cada 100 pessoas. No Brasil, estima-se que há cerca de 1,6 milhão de esquizofrênicos.
Qual é a origem da esquizofrenia?
De acordo com dois novos estudos publicados na revista Nature, existem genes específicos envolvidos no desenvolvimento da esquizofrenia e esta nova descoberta pode ajudar a tratá-la.
Por um lado, a pesquisa realizada pelo Consórcio SCHEM detalhou que o risco de sofrer de esquizofrenia aumenta devido à alteração das proteínas produzidas por 10 genes específicos.
Enquanto isso, o estudo realizado por pesquisadores de um projeto do PGR Consortium descobriu que existem pelo menos 287 regiões do genoma associadas ao risco de sofrer da referida doença mental.
Além disso, a pesquisa descobriu que o risco genético para a esquizofrenia é visto apenas em genes concentrados em células cerebrais conhecidas como neurônios.
O que é esquizofrenia?
De acordo com Medline Plus, a esquizofrenia é uma doença mental complexa que ocorre igualmente em homens e mulheres. Esse distúrbio geralmente começa na adolescência ou no início da idade adulta.
Os sintomas iniciais incluem dificuldade de concentração, dificuldade para dormir e irritabilidade.
Mas, à medida que a doença progride, a pessoa começa a ter problemas como: problemas para entender ou tomar decisões, ouvir ou ver coisas que não existem, problemas de atenção e delírios.
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