A turista francesa, Michele Francine Kim Rollin, de 24 anos, que morreu em um acidente envolvendo um táxi e uma carreta, na noite de segunda-feira (12), na MS-178 entre Bonito e Bodoquena, estava no primeiro país de um mochilão de sete meses pela América do Sul. O namorado Corentin Briard, também francês, estava no veículo no momento do acidente e não sofreu ferimentos.
“O casal ia fazer um mochilão de sete meses pela América do Sul, o Brasil era o primeiro destino da viagem. Eles já haviam passado pelo Rio de Janeiro. Mato Grosso do Sul era o segundo estado. A família está extremamente abalada, foi uma fatalidade”, disse o diretor de Turismo de Bonito, Elias de Oliveira Francisco.
O corpo de Michele Francine já foi levado para São Paulo e depois será trasladado para França. Os familiares da jovem chegaram ao Brasil para conduzir os trâmites. Todo o procedimento foi acompanhado pela assessoria do consulado francês.
O diretor de Turismo esclareceu que no momento do acidente, o casal seguia em direção ao município de Bonito depois de passar alguns dias no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Segundo ele, o acidente aconteceu a 5 km da entrada da cidade.
“O casal chegou em Mato Grosso do Sul no dia 10. Os dois conheceram o Pantanal e seguiam para Bonito onde iam ficar até sexta-feira. O acidente aconteceu a cinco km da cidade. Estamos dando todo o suporte necessário nesse momento tão dificil”.
O acidente
De acordo com o boletim de ocorrência, Michele e o namorado estavam em um táxi, a caminho de Bonito (MS), quando o acidente aconteceu na MS-178, entre Bonito e Bodoquena. O acidente ocorreu após o motorista do táxi fazer uma curva e colidir com a traseira de uma caminhão, que seguia pela rodovia.
Michele Francine estava sentada no banco traseiro do veículo e morreu no local do acidente com o impacto da batida. O namorado da jovem, o motorista do veículo não sofreram ferimentos. A polícia investiga a dinâmica do acidente.
O motorista da carreta não parou no local, mas foi localizado. Aos policiais, ele contou não ter visto e nem percebido o acidente, que só depois que chegou na empresa para carregar o caminhão, notou os danos no seu veículo.
