Transição energética está inserida na transversalidade das pautas de governo, destaca MME

Secretário do MME, Thiago Barral, participou do evento de lançamento do Relatório da Agenda Transversal Ambiental do Plano Plurianual 2024-2027

Fonte: AgênciaGov

Transição energética está inserida na transversalidade das pautas de governo, destaca MME - Foto: Divulgação/MME
Transição energética está inserida na transversalidade das pautas de governo, destaca MME - Foto: Divulgação/MME

O Ministério de Minas e Energia (MME) participou do debate em torno da agenda Transversal Ambiental: instrumento de apoio e qualificação da atuação governamental. O evento, realizado nesta quinta-feira (25/01), faz parte do Lançamento do Relatório da Agenda Transversal Ambiental do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. A publicação foi coordenada pelo Ministério de Planejamento e Orçamento (MPO), com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Representando o MME, o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral, destacou que a transição energética está no centro da política energética, mostrando que o tema é um processo que está inserido nessa transversalidade de uma maneira evidente.

“Nós temos tido o desafio de trabalhar essa transversalidade dentro do Ministério de Minas e Energia com as diversas secretarias, e também na interação com os outros ministérios. Por exemplo, no Fundo Clima, no Programa Combustível do Futuro, no Programa Energias da Amazônia e na nova fase do Luz para Todos. Não há nenhuma política nem programa do Ministério de Minas e Energia hoje que não dialogue com as demais políticas do governo e, especialmente, a política ambiental e a política climática”, pontuou Barral durante a participação no painel.

A pauta ambiental está presente em 50 dos 88 programas do PPA, nos níveis estratégico, tático e gerencial. É a primeira vez que o tema está inserido como agenda transversal no Plano, refletindo o comprometimento do governo em enfrentar os desafios ambientais e climáticos. O documento traz os compromissos estabelecidos em várias dimensões, como gestão e conservação dos recursos hídricos; bioeconomia; enfrentamento da emergência climática entre outros.

Como estratégias de mitigação do aquecimento global, incluem-se: a aceleração da transição energética para uma matriz mais limpa; a descarbonização da indústria, por meio de melhoria da eficiência energética. Estão incluídas, ainda, soluções de economia circular, tecnologias de captura de carbono e processos produtivos com menor emissão; o incentivo a cidades e construções verdes; e a conservação dos ecossistemas naturais.

Para Barral, o PPA é um instrumento fundamental em que a gente trabalha essa transversalidade. “A ministra Marina falou uma coisa muito importante: na transversalidade é preciso reconhecer as tensões decorrentes da diversidade de perspectivas. Esse PPA reforça o mandato e a obrigação que nós temos de trabalhar essas tensões na formulação da política pública. O documento do PPA deixa muito claro que a responsabilidade é compartilhada”, acrescentou.

Participaram do debate o secretário Executivo do Ministério de Meio Ambiente e Mudança Climática (MMA), João Paulo Capobianco, o secretário Nacional de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Rodrigo Rollemberg, a secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento do MPO, Renata Amaral.

Por: Ministério de Minas e Energia (MME)

Jornalista apaixonada por astrologia, bem-estar animal e gastronomia. Atualmente, atuo como redatora no portal CenárioMT, onde me dedico a informar sobre os principais acontecimentos de Mato Grosso. Tenho experiência em rádio e sou entusiasta por tudo que envolve comunicação e cultura.