Sob El Niño, inverno deve ser mais chuvoso no Sul e Sudeste

Fonte: R7

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

O começo do inverno, na próxima quarta-feira (21), deve trazer mais chuva para a região Sul do Brasil. Com a influência do fenômeno El Niño, o país deve experimentar uma estação mais chuvosa que o normal no Sul e Sudeste e mais seca em toda a metade norte do país.

O afastamento do ciclone extratropical que causou vítimas e destruição no Rio Grande do Sul na última semana vai continuar favorecendo o tempo frio e seco que começou neste sábado (17) na região. Porto Alegre deve ter mínima de 6 graus Celsius (ºC) na segunda-feira (19), e Curitiba, de 7ºC.

O tempo frio deve provocar geadas em cidades dos três estados sulistas neste domingo (18), o que deve se repetir na segunda-feira, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia ) e o Climatempo.

Pancadas de chuva devem voltar a ser registradas na capital gaúcha na quarta-feira (21) e na quinta-feira (22), quando a temperatura sobe um pouco mas não passa de 20ºC, de acordo com o Inmet.

No Sudeste, onde o frio levou mínimas de 8,5ºC à capital paulista, a previsão do Inmet é que as baixas temperaturas continuem, com mínima, em São Paulo, de 12ºC na segunda-feira, 11ºC na quarta-feira e 10ºC° na quinta-feira.

Belo Horizonte também pode começar o inverno com mínima de 10ºC e, para o Rio de Janeiro e Vitória, estão previstas mínimas de 15ºC e 16ºC, respectivamente.

El Niño

O inverno deste ano terá impacto do fenômeno El Niño, que afeta o Brasil aumentando a seca no Norte, Nordeste e parte norte do Centro-Oeste e provocando o oposto no Sudeste e Sul, com volumes de chuva maiores que o normal.

O fenômeno ocorre quando as águas do oceano Pacífico na faixa da Linha do Equador se aquecem mais do que o normal, o que altera o sistema de ventos em toda a América do Sul, impedindo que as frentes frias que vêm do Sul avancem além do Sudeste do Brasil.

O Centro de Previsão Climática da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos confirmou que El Niño já se formou e tende a se fortalecer ao longo do inverno. O fenômeno não tem duração previsível e pode se estender entre seis meses e dois anos.

Jornalista apaixonada por astrologia, bem-estar animal e gastronomia. Atualmente, atuo como redatora no portal CenárioMT, onde me dedico a informar sobre os principais acontecimentos de Mato Grosso. Tenho experiência em rádio e sou entusiasta por tudo que envolve comunicação e cultura.