Uma moradora de uma cidade de Mato Grosso do Sul acabou sendo estuprada por um pedreiro de 46 anos, quando o autor fazia a reforma de sua residência. Ele teria se aproveitado que a vítima estava sozinha para cometer o crime.
A vítima contou que estava fazendo à reforma em sua casa, por isso, teria entrado e contato com o pedreiro que era seu conhecido já que havia mantido um relacionamento amoroso com a vizinha dela. Quando o autor chegou a residência da vítima, ela estava sozinha.
Consta ainda na denúncia, que a mulher começou a passar as instruções para o pedreiro para fazer as mediações na casa. É relatado que enquanto o homem fazia as anotações passaram a conversar sobre relacionamentos passados, bem como outras conversas superficiais.
Em certo momento, o autor investiu contra da vítima, segurando-a com os braços e, em seguida, a despindo. Ela pediu para que ele parasse, mas o pedreiro continuou. Em seguida, ele a estuprou no quarto da casa. Após o crime, o autor se vestiu rapidamente e foi embora da residência.
Ele foi preso, mas acabou absolvido pelo crime. Depoimentos colhidos de algumas testemunhas apontavam para existência de um prévio relacionamento amoroso entre eles. Ainda na denúncia é relatado que, “embora a palavra da vítima deva ser considerada como relevante elemento de prova para condenação, já que infrações penais dessa natureza usualmente ocorrem às escondidas, no caso dos autos as declarações da ofendida não são suficientes para uma condenação, eis que sua credibilidade restou fragilizada pelos demais depoimentos colhidos nos autos”.
Ainda durante a fase policial foi autorizado pelo juízo a quebra do sigilo de dados telefônicos do réu, sendo reveladas diversas ligações mantidas e trocas de mensagens entre o acusado e a vítima, o que por consequência reforça a versão de que ambos mantinham um relacionamento amoroso.