O pai da professora Rosimeire Brito do Nascimento, de 36 anos, morta após ter o pescoço cortado em uma armadilha de arame, disse que a filha foi roubada mesmo estando ferida. Segundo João Bispo Nascimento, a filha teve os bolsos revirados mesmo quando estava agonizando. Ela voltava para casa de moto quando se machucou em uma rua de Formosa, no Entorno do Distrito Federal.
“A menina morrendo, e eles enfiando a mão no bolso para roubar R$ 30, o máximo que ela tinha”, desabafou João, durante o enterro da filha.
Rosimeire morreu na madrugada de sábado (16), ao passar pela Avenida Senador Coimbra. Segundo a polícia, o arame foi colocado por criminosos entre um poste e uma árvore, com o intuito de derrubar os motociclistas para roubá-los.
A corporação informou que a vítima teve a bolsa e o celular roubados. Apesar de ser professora, quando foi ferida, ela voltava para casa após trabalhar como cozinheira em um bufê.
Irmã de Rosimeire, Marinalva Brito também lamentou a forma trágica como a professora morreu. “Pessoa boa, boa irmã, boa mãe e boa tudo para todo mundo. Pela quantidade de pessoas no velório, você vê o quanto ela era querida”, afirmou.
O pai da vítima pediu que o caso seja apurado com rigor e os responsáveis, presos. “Pedir a Deus e à Justiça da terra empenho [para achar os criminosos] porque vão matar mais. Essas pessoas [criminosos] não podem ficar no meio das pessoas boas”, clamou.
O caso é tratado como latrocínio – roubo com resultado morte – e está sendo investigado pelo Grupo Especial de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Formosa.