Operação Relutância desarticula grupo criminoso de contrabando de cigarros eletrônicos em Mato Grosso

Fonte: CenarioMT

Operação Relutância desarticula grupo criminoso de contrabando de cigarros eletrônicos em Mato Grosso
Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal, em colaboração com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta quarta-feira (4), a Operação Relutância, com o objetivo de desmantelar um grupo criminoso envolvido na importação e distribuição ilegal de grandes quantidades de cigarros eletrônicos e acessórios em Rondonópolis (MT). O esquema abastecia Mato Grosso, além de outras regiões do Centro-Oeste e Norte do Brasil.

As investigações, conduzidas em diversas localidades, resultaram no cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de sequestro de bem imóvel, além do bloqueio de ativos no valor de R$ 6,4 milhões. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal em Rondonópolis e executadas nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sorriso (MT), Campo Grande (MS), Redenção e Xinguara (PA), além de Goiânia (GO).

O grupo criminoso, que se beneficiava ilegalmente da revenda de cigarros eletrônicos, produtos cuja importação, comercialização e distribuição são proibidas no Brasil, utilizava diferentes veículos para transportar os materiais do Paraguai até Rondonópolis. Este município servia como um entreposto para redistribuição dos produtos para outros estados, onde eram comercializados em grandes quantidades, tanto em lojas físicas quanto online, incluindo entregas por motoboys e carros pequenos.

Durante a operação, duas pessoas foram presas em flagrante em Rondonópolis, uma por tráfico de drogas e outra por porte ilegal de arma de fogo. Os integrantes do grupo responderão por crimes de contrabando, descaminho, receptação, falsidade ideológica, desobediência e associação criminosa.

A operação recebeu o nome de Relutância, refletindo a persistência do grupo criminoso em manter suas atividades ilegais, mesmo após diversas ações de persecução criminal e fiscalização ao longo dos anos. As investigações revelaram que os suspeitos adaptaram suas operações para continuar lucrando substancialmente com o comércio proibido.