As instituições federais de educação profissional e tecnológica de todo o país vão ganhar um incentivo para investir em energia sustentável. O Ministério da Educação (MEC) liberou R$ 60 milhões para a aquisição e instalação de 852 usinas fotovoltaicas em 38 institutos federais, dois centros de educação tecnológica (Cefet) e no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. A proposta deve gerar uma economia de R$ 17,7 milhões, anualmente, com contas de energia elétrica.
Cada placa solar, quando em funcionamento, deve gerar, em média, 30,3 MWh/ano. Isso representa, aproximadamente, uma redução de R$ 20,8 mil nas contas de luz de cada instituição. O valor pode variar de acordo com a radiação média dos estados brasileiros e da tarifa vigente da concessionária de energia.
Com a mudança, o que for economizado poderá ser destinado para ensino, pesquisa e extensão dos campi. Somente em 2018, as instituições gastaram R$ 168 milhões com energia elétrica.
A energia fotovoltaica utiliza a radiação emitida pelo sol para gerar energia elétrica. Após a instalação das usinas, mais de cinco mil toneladas de CO2eq (equivalente de dióxido de carbono) devem deixar de ser emitidas para a atmosfera. Cada placa solar tem, em média, vida útil superior a 25 anos.
Rede federal
As instituições da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica são responsáveis pela ampliação, interiorização e diversificação da educação profissional e tecnológica no país. Hoje, 11.766 cursos são ofertados em diferentes áreas, desde o nível básico até a pós-graduação, para quase um milhão de alunos.
Com informações do Ministério da Educação