O Ministério da Educação (MEC) vai oferecer 5 mil novas vagas em cursos voltados para ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) no Enem 2025. O anúncio foi feito nesta terça-feira (7) pelo ministro Camilo Santana, durante o Festival Internacional sobre Tecnologia e Sustentabilidade na Indústria – Curicaca, realizado em Brasília.
De acordo com o ministro, a iniciativa busca alinhar o Brasil às transformações tecnológicas globais. “O mundo inteiro discute o novo mundo do trabalho, as novas tecnologias, a inteligência artificial. As universidades estão oferecendo novos programas em biotecnologia, engenharia, robótica e inteligência artificial. Vamos ofertar cursos conectados com esse novo mundo da tecnologia e da inovação”, afirmou.
Camilo Santana também anunciou a publicação de um edital para impulsionar núcleos de inovação tecnológica nas universidades, com recursos destinados à capacitação e à conexão entre ciência, empresas e sociedade.
Expansão do ensino técnico
O evento ocorreu junto à 5ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica. Santana destacou a regulamentação da nova Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (PNEPT) e o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que permitirá a conversão de dívidas estaduais em novas matrículas no ensino técnico.
“A meta é criar três milhões de novas matrículas de ensino técnico profissionalizante no país, alcançando o nível de países desenvolvidos”, afirmou o ministro.
Sem detalhar valores, o titular do MEC ainda mencionou investimentos para construir 104 novos institutos federais e 270 restaurantes estudantis, ampliando a infraestrutura da rede de ensino.
Fundações e pesquisa
O ministério também criará um grupo de trabalho para revisar as relações entre universidades e suas fundações de apoio, que são responsáveis pela gestão de projetos de pesquisa, ensino e extensão. “As fundações precisam acompanhar a modernização do mundo, pois são essenciais para gerar inovação”, destacou.
Camilo Santana encerrou lembrando que 90% das pesquisas científicas no país são realizadas por instituições públicas, sobretudo universidades e institutos federais.
“Defender um país soberano é defender a educação, a ciência e a tecnologia. Viva a educação!”, concluiu o ministro.

















