O laudo da morte do adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, atropelado pelo modelo Bruno Krupp no sábado (30), detalha uma série de graves ferimentos no corpo da vítima e “Traumatismo da pelve e membros inferiores, com consequente hemorragia” como causa da morte do menino.
O documento, destaca a amputação da perna esquerda, que no momento do impacto com a moto parou a 50 metros de distância, e também esmagamento da estrutura óssea da bacia, fratura do anel pélvico, laceração muscular, lesão na bexiga, escoriações na genitália, hematoma em bolsa escrotal, corpo exangue (sem sangue), entre outros ferimentos.
João Gabriel estava atravessando a rua com a mãe em direção ao calçadão, quando foi atropelado pela moto em alta velocidade pilotada por Bruno Krupp, que dirigia sem carteira de habilitação.
Ao decretar a prisão do modelo, que foi transferido na noite deste sábado para o presídio de Benfica, a juíza Maria Izabel Pena Pieranti mencionou o fato de Krupp ter sido parado três dias em uma blitz.
“Não foi o bastante que tivesse sido parado pelos agentes da Lei Seca. Ser pego na situação já descrita não teve qualquer efeito didático. Ao contrário, adotou conduta mais ainda letal, acabando por tirar a vida de um jovem que estava acompanhado de sua mãe, ressaltando-se que Bruno não é um novato nas sendas do crime”, afirmou Pieranti na decisão.