Em uma reviravolta nos acontecimentos, o cantor sertanejo Gusttavo Lima teve sua prisão preventiva revogada nesta terça-feira (24) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A decisão, proferida pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, coloca um ponto final na polêmica que se instaurou após a 12ª Vara Criminal do Recife decretar a prisão do artista na segunda-feira (23), no âmbito da Operação Integration.
A operação, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e jogos de azar, também resultou na prisão da influenciadora digital Deolane Bezerra. Gusttavo Lima foi incluído nas investigações devido à venda de uma aeronave por sua empresa, a Balada Eventos, para uma companhia envolvida no esquema criminoso.
Em sua defesa, o cantor alegou que houve um destrato do contrato de venda e que os valores pagos foram integralmente devolvidos. O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, ao analisar o caso, entendeu que as justificativas apresentadas para a prisão preventiva eram “ilações impróprias e considerações genéricas”, insuficientes para manter a medida cautelar.
A decisão do TJPE gerou grande repercussão nas redes sociais, com diversos famosos e fãs do cantor comemorando a sua soltura. Em suas redes sociais, Gusttavo Lima se manifestou sobre o caso, classificando a operação como um “excesso” e afirmando que sua empresa foi incluída indevidamente nas investigações. O cantor reafirmou sua inocência e criticou o que considerou um abuso de poder.
Com a revogação da prisão preventiva, o processo contra Gusttavo Lima seguirá seu curso, mas o cantor não precisará mais permanecer preso enquanto as investigações continuam. A defesa do cantor deverá apresentar os próximos passos da estratégia jurídica.