Escola é construída em semanas a partir de impressora 3D na África

Fonte: R7

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DIVULGAÇÃO THINKING HUTS

Um projeto feito na Ilha de Madagascar, no continente da África, construiu a primeira escola com auxílio de uma impressora 3D no país, na cidade de Fianarantsoa.

Uma parceria entre a organização sem fins lucrativos Thinking Huts, a University Ecole de Management et d’Innovation Technologique e a Universidade local de Fianarantsoa busca mudar a realidade dos jovens da ilha na África subsaariana.

Chamado de Bougainvillea, a escola, antes da chegada das entidades, passava por uma construção que já durava sete anos. Com a ajuda destes parceiros, as paredes do colégio foram impressas em 18 horas, e três semanas depois, a estrutura do local estava finalizada.

O espaço de 65 m² foi projetado para receber até 30 estudantes ao mesmo tempo. A escola receberá desde alunos do primário até o ensino médio.

As portas, o teto e janela do local foram produzidas através de materiais locais, e as paredes construídas com cimento, com auxílio da tecnologia 3D. Além disso, a estrutura do colégio tem formato de uma colméia de abelha, pelo simbolismo de união.

“Nos inspiramos na colméia, que simboliza reunir pessoas para formar uma comunidade que só prospera se todos trabalharem para uma missão compartilhada”, afirma Maggie Grout, empreendedora que criou a Thinking Huts. “A impressão 3D permite reduzir o desperdício e o tempo de construção”, completa.

Segundo estimativa da Unesco, para melhorar os índices educacionais em Madagascar, seriam necessários a criação de cerca de 22 mil escolas no país.

Com os números atuais, uma em cada três crianças na ilha não completaram sequer o primário, e 97% das crianças de 10 anos não conseguem ler uma frase com poucas sentenças.

A iniciativa pode ser uma virada de chave no país que vislumbra melhora no sistema educacional, que afetaria positivamente outros tantos setores do país, que atualmente ocupa a 164ª posição no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), com pontuação de apenas 0,528 em um índice que vai até 1 — considerado baixo.

Jornalista apaixonada por astrologia, bem-estar animal e gastronomia. Atualmente, atuo como redatora no portal CenárioMT, onde me dedico a informar sobre os principais acontecimentos de Mato Grosso. Tenho experiência em rádio e sou entusiasta por tudo que envolve comunicação e cultura.