Um emprego dos sonhos em uma parte remota da Nova Zelândia atrai candidatos de lugares distantes, como Colômbia e Suécia, depois que as autoridades decidiram dar mais publicidade ao cargo que envolve a proteção de uma espécie rara de ave.
O Departamento de Conservação da Nova Zelândia recebeu apenas três candidatos quando abriu as inscrições, no mês passado, mas desde então decidiu ampliar a busca e foi inundado de candidatos.
O cargo consiste em ser supervisor de biodiversidade em uma cidade remota chamada Haast e exige caminhadas, passeios de helicóptero e navegação em uma das mais belas paisagens do mundo. De acordo com o site local Stuff, o salário pode variar entre R$ 363 mil e R$ 463 mil, dependendo da experiência.
A principal tarefa do escolhido será ajudar na proteção de espécies raras da costa oeste da ilha sul da Nova Zelândia. Isso inclui cuidar do pássaro kiwi, uma ave que não voa endêmica da Nova Zelândia, e monitorar colônias de pinguins e espécies de répteis.
O departamento já recebeu mais de 1.400 inscrições de candidatos de lugares tão distantes quanto Finlândia, Romênia, Paraguai e África do Sul.
O diretor de operações Wayne Costello afirma que a resposta foi esmagadora. “Tenho uma conta no Instagram, e meu número está no WhatsApp, então recebi algumas candidaturas da Colômbia, Romênia e Suécia… de todo o mundo!”, disse Costello à AFP nesta quinta-feira (3).